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Paço de Queluz: frente da camara de S. M. I o Duque de Bragança

Manoel Luiz da Costa1844

Palácio Nacional de Queluz

Palácio Nacional de Queluz
Queluz, Portugal

Manoel Luiz da Costa (oficina litográfica)
Lisboa, Portugal, 1844
Gravura
14,7 x 19,5 cm

Inscrição: "Paço de Queluz: frente da camara de S. M. I o Duque de Bragança"

Subscrição: "Lith. de Manoel Luiz da Costa"

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  • Título: Paço de Queluz: frente da camara de S. M. I o Duque de Bragança
  • Descrição detalhada: Esta litografia do estabelecimento de Manuel Luís da Costa reproduz uma das emblemáticas fachadas do Palácio de Queluz: a fachada sul do Quarto D. Quixote. Situado na ala dos aposentos privados, obra do arquiteto francês Jean Baptiste Robillion, a construção e decoração do Quarto costuma situar-se entre 1758 e 1775. Esta sala está localizada no piso superior do Pavilhão Robillion, cujo remate, composto por frontão semicircular e balaustrada, apresenta esculturas alegóricas das estações do ano, panóplias e uma cena infantil dedicada a Baco. O piso inferior apresenta uma colunata dórica que se prolonga até à Escadaria dos Leões. O Quarto D. Quixote foi utilizado, sucessivamente, por todos os monarcas que habitaram o Palácio. Na época de D. Pedro III foi aqui armada a “mesa do decer” ou das sobremesas (Sala Redonda, Sala do Decer), ornada com magníficas arquiteturas em miniatura que incluíam jardins, pavilhões e figuras de porcelana e prata. Mais tarde, no interior deste aposento nasceriam a maioria dos filhos de D. João VI e D. Carlota Joaquina de Bourbon, designadamente aquele que seria o primeiro imperador do Brasil e rei constitucional de Portugal. De facto, nasceu e morreu nesse mesmo quarto de estética rococó. A gravura em exibição foi impressa na "Lithographia de Manoel Luiz da Costa", oficina litográfica situada na Rua Nova dos Mártires, nº 12 e 14. Este atelier, ativo aproximadamente entre 1835 e 1850, alcançou considerável prestígio devido à grande qualidade dos seus trabalhos, fornecendo ilustrações para várias publicações periódicas da época. Artistas como Charles Legrand, António Manuel da Fonseca, António Correia Barreto, João Pedro Monteiro, Maurício José do Carmo Sendim, Alexandre de Michellis ou Tomás da Anunciação, entre outros, colaboraram com Manoel Luiz da Costa na qualidade de desenhadores, desenhadores-inventores e/ou litógrafos. Do seu estabelecimento saíram interessantes gravuras sobre fachadas e interiores de emblemáticos edifícios portugueses da época, assim como vistas (arquiteturas e paisagens) criadas a partir de fotografias (daguerreótipos). A gravura do Palácio Nacional de Queluz revela um minucioso desenho, concretizado a partir de finíssimas linhas paralelas, cruzadas e ondulantes, conseguindo transmitir a ilusão de perspetiva e de claro-escuro. Não proporciona informação sobre o autor da litografia, publicada em 1844 no semanário "Universo pittoresco: jornal de instrução e recreio", ainda com a memória recente da morte de D. Pedro IV, ocorrida dez anos antes. O "Universo Pittoresco", fundado em1839, e posteriormente "O Archivo Pittoresco: semanário illustrado", fundado em 1856, foram publicações ilustradas periódicas que contribuíram para o desenvolvimento da gravura artística em Portugal, incluindo numerosas imagens de monumentos arquitetónicos, paisagens, retratos, moda, temas religiosos e cenas bélicas, de grande qualidade no desenho e relevante valor iconográfico.
  • Criador: Manoel Luiz da Costa
  • Data: 1844
  • Localização: Lisboa, Portugal
  • Rights Information: Fernando Montesinos
  • Image Rights: © PSML | Foto: Paulo Cintra & Laura Castro Caldas, 2014
Palácio Nacional de Queluz

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