O aparecimento da Ratton Cerâmicas em Lisboa (1987), galeria cujo projecto era de propiciar e divulgar a criação do azulejo contemporâneo convidando para o efeito artistas nacionais e estrangeiros, levou a que diferentes autores se interessassem pelas tipologias e técnicas especificas deste suporte como veiculo para as diversas poéticas individuais. Dentro deste contexto o pintor Jorge Martins (n. 1940) criou projectos específicos para azulejo, marcados por objetos abstratos de grande presença física, signos geométricos e orgânicos que dinamizam o espaço.