Barye, um dos mais notáveis representantes do romantismo francês, escolheu a escultura animalista como meio de expressão. Aos profundos conhecimentos da anatomia animal, adquiridos através do estudo e da observação direta, nas muitas horas que passava no Jardin des Plantes, o Jardim Zoológico de Paris, onde assistia à dissecação dos animais que iam morrendo, Barye aliava mestria artística e paixão pela sua arte.
Foi autor de um imenso repertório de estudos e atitudes de animais, sobretudo animais selvagens, passados ao bronze, mas as suas obras mais notáveis representam lutas entre animais, em que tem ocasião de registar as tensões musculares que uma paixão devastadora provoca e de que a presente obra é um magnífico exemplo.