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D. Pedro de Alcântara, Príncipe da Beira

Francisco Thomaz de Almeida (Lisboa, 1778-Lisboa, 1866) e Bartolozzi (Florença, 1725-Lisboa, 1815), segundo Pellegrini (Galliera Veneta, 1759-Roma, 1840)1813

Palácio Nacional de Queluz

Palácio Nacional de Queluz
Queluz, Portugal

Francisco Thomaz de Almeida, com a colaboração de Francesco Bartolozzi, a partir da pintura de Domenico Pellegrini
Lisboa, Portugal, 1813
Gravura a ponteado e buril
26,7 x 20,5 cm

Inscrição:
"O SERENISSIMO SENHOR / D. PEDRO DE ALCANTARA, / PRINCIPE DA BEIRA. / Dedicada a S.A.R. a Serenissima Senhora D. Carlota / Joaquina, Princeza do Brazil. / Por seu Obediente Vassalo Francisco Thomaz de Almeida"

Subscrição:
"D. Pellegrini pinxt. – F.T de Almeida sculp. – F. Bartolozzi Corr."

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  • Título: D. Pedro de Alcântara, Príncipe da Beira
  • Descrição detalhada: Domenico Pellegrini, pintor veneziano ativo em Lisboa entre 1802 e 1810, fez um grande número de retratos da Família Real, sendo o melhor, na opinião de Cirilo Wolkmar Machado (“Collecção de Memórias”, 1823), o realizado para o Príncipe Regente D. João. Esta pintura, óleo sobre tela de grandes dimensões, é a que hoje pertence ao Museu Nacional de Arte Antiga (em depósito no Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro), em que o pai de D. Pedro figura sentado em frente de uma estátua de Minerva, tendo ao fundo o Terreiro do Paço. Do busto deste retrato, Francesco Bartolozzi abriu uma chapa, sendo um dos mais conhecidos retratos de D. João em gravura. O Palácio de Queluz possui um exemplar em exposição. O florentino passou a gravura desenhos e pinturas de notáveis pintores da época, como Vieira Portuense, Domingos Sequeira e o já mencionado Pellegrini. D. Pedro, Príncipe da Beira, também foi retratado por Pellegrini, com cerca de 8-9 anos, embora da pintura original nada se saiba. Porém, a subscrição (D. Pellegrini pinxt.) de uma gravura feita por Francisco Thomaz de Almeida e Bartolozzi confirma a existência da obra, bem como dois desenhos aguarelados atribuídos a Pellegrini que se associam formalmente com a presente estampa. Um destes desenhos, o mais próximo da gravura de F. T. de Almeida, foi durante algum tempo propriedade do gravador português. Pellegrini retratou as elites cortesãs e aristocráticas da época, ajudado certamente por Bartolozzi, recebendo encomendas de personalidades como o duque de Cadaval, o marquês de Alorna e a sua família, o conde de Anadia, o barão de Quintela e a família Ratton, entre outros. Bartolozzi, cujo mérito profissional o credencia no ambiente artístico da época, também chega a Lisboa em 1802, para dirigir e reativar a Aula de Gravura, instituída por alvará régio, deixando uma plêiade de discípulos e continuadores, entre os quais F. T. Almeida.
  • Criador: Francisco Thomaz de Almeida (Lisboa, 1778-Lisboa, 1866) e Bartolozzi (Florença, 1725-Lisboa, 1815), segundo Pellegrini (Galliera Veneta, 1759-Roma, 1840)
  • Data: 1813
  • Localização: Lisboa, Portugal
  • Rights Information: F.M.
  • Image Rights: © PSML | Foto: Paulo Cintra & Laura Castro Caldas, 2014
Palácio Nacional de Queluz

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