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D. Pedro, Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves

Charles-Simon Pradier (Genebra, 1783-Paris, 1843), segundo Jean-Baptiste Debret (Paris, 1768-Paris, 1848)1818/1819

Palácio Nacional de Queluz

Palácio Nacional de Queluz
Queluz, Portugal

Charles-Simon Pradier, a partir de pintura de Jean-Baptiste Debret
Paris, França, 1818-1819 (impressão)
Gravura
36,5 x 27,5 cm

Inscrição:
"S.A.R / O SERENISSIMO PRINCEPE D. PEDRO / PRINCEPE REAL DO REINO UNIDO DE PORTUGAL E DO BRAZIL E ALGARVES."

Subscrição:
"Pintado por..... Debret, pensionario de S:M: Fma, / e Socio da R:Ac: de Bellas Artes do Rio de Janeiro. – Aberto por C:S: Pradier, pensionario de S:M: Fma, / e Socio da R:Ac: de Bellas Artes do Rio de Janeiro."

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  • Título: D. Pedro, Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
  • Descrição detalhada: Gravura da autoria de Charles-Simon Pradier, realizada a partir de uma pintura de Jean-Baptiste Debret. D. Pedro é representado em busto e de perfil, fardado. O retrato está inserido numa moldura oval constituída por motivos vegetalistas, onde se inserem dois medalhões com a esfera armilar e as Armas de Portugal, encimada pelas Armas do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Esta ornamentação continuará a ser usada em outras gravuras, substituindo as Armas do Reino Unido pelas Armas do Império do Brasil. Os retratos de Debret servirão de inspiração a outros de características similares, de efigie e de tipo numismático, em gravura e em peças de faiança. Este retrato emparelha com o de D. Leopoldina, que ostenta o medalhão-miniatura com a efígie de D. Pedro, numa cercadura de diamantes rematada com a coroa. Sabe-se, através de um ofício do Marquês de Marialva, embaixador de D. João VI em Paris, datado de 21 de maio de 1819, do envio de treze estampas de Pradier para o Brasil. Neste lote estavam muito provavelmente incluídas a presente gravura do Príncipe Real D. Pedro, do seu par, representando D. Leopoldina, e ainda o retrato de D. João VI em traje majestático, também de Pradier, que mesmo depois de deixar o Rio de Janeiro continuou a ser pensionista de D. João VI em Paris. Debret e Pradier, dois dos artistas que integraram a Missão Artística Francesa que chega ao Rio de Janeiro a 26 de março de 1816, sob a égide de D. João VI, tiveram um importante papel no ambiente artístico e cultural da Corte do Rio de Janeiro. Muito especialmente Debret, que não só retratou o Príncipe e o Rei, como também ministrou aulas de pintura no seu atelier – onde tem alunos como Simplício Rodrigues de Sá, futuro “Pintor da Real Câmara” da Casa Imperial – e testemunhou os principais acontecimentos da sociedade e da corte brasileira no tempo de D. João e do Império. Já em Paris, entre 1834 e 1839, publica o álbum iconográfico "Voyage pittoresque et historique au Brésil”, em três volumes, ilustrados com litogravuras que têm como base as aguarelas documentais que representam paisagens, ambientes, atividades e costumes do Brasil, sobretudo do Rio de Janeiro. A configuração de uma nova Europa e o aparecimento de novas alianças políticas confronta D. João VI com a necessidade de casar o seu filho primogénito, D. Pedro, com uma princesa europeia. A escolha recai na Arquiduquesa D. Leopoldina, filha do Imperador Francisco I da Áustria (Francisco II do Sacro Império Romano-Germânico). Concretizava-se assim a união dinástica entre a Europa e o Novo Mundo, ambicionada quer por D. João quer por alguns monarcas europeus.
  • Criador: Charles-Simon Pradier (Genebra, 1783-Paris, 1843), segundo Jean-Baptiste Debret (Paris, 1768-Paris, 1848)
  • Data: 1817-1819
  • Data de Criação: 1818/1819
  • Localização: Paris, França
  • Rights Information: C.C.
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