Militar e político, Emiliano Felipe Benício educou-se no exército e participou da revolução de 1817. Em 1824, na Confederação do Equador, se destacou como comandante do Batalhão dos Bravos da Pátria, composto somente por homens pardos. Preso e condenado à morte, fugiu para Boston, nos Estados Unidos, e, em seguida, passou um período no Haiti. Posteriormente, viajou para Grã-Colômbia, sendo aceito pelas tropas republicanas em Caracas, Venezuela. Retornaria a Pernambuco em 1837, onde permaneceu até a década de 1840, muito estigmatizado e chamado de “haitianista” diante de medos e rumores da mobilização negra.