Durante muito tempo, a localização do Cemitério dos Pretos Novos, lugar onde os escravos eram enterrados no Rio, era desconhecida. Até que, em 1996, durante obras na casa do número 36 da Rua Pedro Ernesto, foram encontradas 28 ossadas, de jovens com idades estimadas entre 18 e 25 anos, provavelmente originários de Angola, Moçambique e Quênia. Estava desvendada, por acaso, a exata localização do cemitério, que recebeu 50 mil cadáveres em apenas 56 anos.