A cruz processional de prata dourada, paga com a prata para isso legada à Sé pelo Bispo D. Fernando Coutinho, é a peça de ourivesaria sacra quatrocentista de maior aparato no acervo do Museu, embora prejudicada pela perda do nó em que assentava. É um bom exemplo da acentuada verticalidade característica da ourivesaria deste período. A decoração vegetalista prenuncia os excessos ornamentais naturalistas que irão verificar-se no período manuelino.