Quinta da Boavista

Fotografia de um trecho da Quinta da Boavista. Trata-se de uma propriedade na margem norte do rio Douro, junto à foz do ribeiro de Covas e vizinha da Quinta das Sopas. A aldeia mais próxima é Chanceleiros, de onde parte o caminho de acesso, que atravessa toda
a propriedade até ao rio e à via-férrea. A estrutura do assento da quinta é tradicional, compondo-se de casa do proprietário, adega, casa dos lagares, entre outras construções.
Conservam-se várias parcelas de vinha em socalcos pós-filoxera, cujos muros se destacam pela sua monumentalidade, excelente construção e valor cénico do traçado, chegando a atingir quase os 6 metros de altura nas margens do ribeiro de Covas.
O mosaico paisagísticoinclui ainda várias áreas de mortório, recolonizadas por oliveiras e vegetação autóctone, bem como pomares e hortas muradas. Merece ainda destaque o caminho que dá acesso ao rio e à via-férrea, um "rola-pipas" cujo pavimento é feito de xisto metido a cutelo.
A história desta quinta está associada à figura do barão de Forrester, que a assinala nos seus mapas. A quinta foi adquirida pelos seus herdeiros e sócios da firma «Offley, Webber & Forrester», em 1866, ao barão de Viamonte. Ao longo do século XX conheceu vários proprietários, sendo novamente adquirida pela «Forrester», em 1979, firma posteriormente comprada pela Sogrape Vinhos (1995). Já no século XXI, em 2014, a propriedade é comprada pela Lima&Smith Lda.