Numa madrugada fria de 1870, Rosa fugiu de uma fazenda de gado perto de Uruguaiana rumo ao Uruguai, levando seus filhos Eugênio, Francisco, Fláubio, Domingos e ainda um bebê de colo. A decisão pode ter tido a ver com a guerra do Paraguai (1864-70), mas também com uma série de expectativas familiares. Rosa disse que seu proprietário tinha a intenção de lhe dar alforria, mas a esposa desaprovava. Segundo seu relato, depois de ter “dado onze crias [aos senhores], achou que isso era injustiça”. Para fugir, Rosa e seus filhos contaram com a ajuda dos africanos “pai Antônio”, que os escondeu; e Antônio Mina, que lhes deu uma “trouxa de roupa” e um cavalo. Rosa tentaria ganhar, assim, sua liberdade, mas no caminho foi capturada.