O francês Félix Emile Taunay desembarcou no Brasil em 1816, junto com outros integrantes da Missão Artística Francesa (grupo que veio ao país com o propósito de fundar uma escola para ensino acadêmico de arte - a Academia Imperial de Belas Artes). No Rio de Janeiro retratou, principalmente em desenhos e aquarelas, as paisagens e a arquitetura da cidade. As duas aquarelas do artista pertencentes à Pinacoteca foram realizadas na primeira década de sua vivência no Rio, e retratam cenas cotidianas de trânsito e trabalho. Nelas, pode-se perceber a convivência de homens livres e escravizados. A trajetória de Taunay esteve sempre atrelada a AIBA: substituiu seu pai, Nicolas Antoine Taunay, na disciplina de pintura quando este resolveu retornar à França, em 1921. Em 1934, tornou-se o diretor da Instituição, e sua gestão é apontada por historiadores como a responsável pela efetiva consolidação do ensino artístico no país. Entre 2015 e 2016, seu trabalho foi um dos destaques da mostra “Paisagem das Américas: pinturas da terra do fogo ao Ártico”, que esteve em cartaz na Pinacoteca, no Museu Crystal Bridges dos Estados Unidos e na Art Gallery of Ontario, no Canadá.
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