Peça de ourivesaria civil que, por herança, foi propriedade do bispo D. Frei Álvaro de S. Boaventura (1672 – 83), esta salva de prata dourada recebeu, ainda no séc. XVII, o brasão do seu sucessor, D. João de Melo, que ordenou que a peça recolhesse à Sé. O excesso de elementos decorativos, baseados na natureza, e a presença de animais fantásticos, caravelas e figuras mitológicas são típicos do gosto manuelino em que esta peça se insere.