Quase inapreensível pelas palavras, o desenho de Anatol Wladyslaw, pleno na sua transparência, evoca ambiguamente ritmo e explosão, firmeza e gestualidade. Explora uma plasticidade informal do nanquim tramando sobreposições e desvios na tessitura de linhas que formam uma rede frágil e espinhosa. Sem começo, sem fim, sem propósito afora o deslumbramento dos olhos, o papel e a tinta assumem a totalidade do espaço bidimensional enquanto pura forma e expansão, de modo que a obra não diga nada além daquilo que se cria diante dela.
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