Ceramista ativa desde meados da década de 1950, profunda conhecedora do processo que envolve a tecnologia cerâmica, Cecília de Sousa participa regularmente em exposições e bienais nacionais e internacionais, o que lhe tem vindo a possibilitar o contacto com outras experiências e modos de trabalhar a cerâmica. Nesta peça está patente o fascinio que a artista tem pela representação memórias de lugares, neste caso por Lisboa, evocada de uma forma subtil e através de signos relacionados com o espaço urbano.