Ernesto De Fiori iniciou sua formação artística em Roma e em Munique, onde estudou desenho na Königliche Akademie der Bildenden Künste a partir de 1903. Entre 1911 e 1914 morou em Paris, onde fez suas primeiras obras. Alistou-se no Exército alemão em 1916 e, após lutar como soldado na Primeira Guerra Mundial (1914-18) e atuar como correspondente de um jornal italiano na Alemanha, mudou-se para Zurique em 1918. Em 1936, De Fiori emigrou para o Brasil, fugindo da ascensão do nazifascismo. Retomou as colaborações com jornais daqui e do exterior. Suas primeiras pinturas realizadas no país representavam as paisagens locais, cenas das matas, fazendas, rios e queimadas. A partir de 1940, interessou-se pelas vistas urbanas. Já nas esculturas, privilegiou figuras humanas numa modelagem áspera. O brasileiro, (1938) é um modelo para a escultura que seria colocada no edifício do Ministério da Educação e Saúde Pública no Rio de Janeiro, marco inicial da arquitetura modernista no Brasil. Entretanto, desentendimentos sobre os traços do que seria esse brasileiro emblemático fizeram com que a obra de De Fiori fosse rejeitada.
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