Considerada uma das obras-primas de Silva Porto. Representa uma seara de trigo, após a ceifa, imagem da ruralidade nacional. O campo abre-se à imensidão do espaço que se prolonga, também, na vastidão do céu, muito mais do que uma mancha azulada. Um céu em movimento, irradiante, percorrido pela luz. As tonalidades quentes, num jogo lumínico de sombra e luz marcam o espaço em profundidade. Trata-se, nesse local, de uma ruralidade perdida, pois corresponde atualmente à Alta de Lisboa.