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A Ilha do Amor

Jean-Honoré Fragonardc. 1770

Museu Calouste Gulbenkian

Museu Calouste Gulbenkian
Lisboa, Portugal

Descrita como «vista de um jardim pitoresco» por ocasião da sua primeira venda pública em 1784, a pintura foi durante muito tempo identificada com o parque de Rambouillet, então propriedade do duque de Penthièvre, parecendo apresentar também semelhanças com outros jardins contemporâneos, de que Chantilly se afigura o exemplo mais aproximado. Acredita-se atualmente que Fragonard não procurou representar nenhum local topográfico específico, devendo-se antes a composição, uma renovação do tema da festa galante inserida num jardim irreal, à imaginação do artista.
Num cenário exuberante e teatral, de dimensão fantástica, a paisagem transfigurada impõe-se como o verdadeiro tema desta obra fascinante e misteriosa, reduzindo a uma menor expressão a presença da aristocracia galante em festa. A pintura constitui por certo uma homenagem a Antoine Watteau, quer através do pormenor da gôndola, presente numa obra da sua autoria, «A Primavera», quer na evocação galante de «Peregrinação à Ilha de Citera» (Museu do Louvre, Paris). O pormenor da árvore retorcida à esquerda parece entretanto derivar da arte chinesa, enquanto a escadaria animada por pequenas figuras lembra um desenho de Gabriel de Saint-Aubin intitulado «As Cascatas de Saint-Cloud» (National Gallery of Scotland, Edimburgo).

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