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O Espelho de Vénus

Edward Burne-Jones1877

Museu Calouste Gulbenkian

Museu Calouste Gulbenkian
Lisboa, Portugal

Integrado no movimento pré-rafaelita formado em Inglaterra em 1848, Sir Edward Burne-Jones tornou-se um dos grandes nomes de uma nova tendência surgida na década de 1860, designada por «Aestheticism». Pode entender-se o tema da presente composição como uma exaltação da beleza ideal, inserindo-se a atmosfera do universo representado numa perspetiva também comum à arte vitoriana tardia.
O pintor recorre a um discurso narrativo mínimo, colocando as figuras poéticas e sonhadoras, que envergam trajes pseudo-clássicos, em distribuição linear, à maneira de friso, de inspiração grega. Mais do que uma semelhança formal de estilo, Burne-Jones procura uma afinidade geral de ambiente renascentista. Clara sugestão do Quattrocento, de Botticelli em particular, a tela privilegia a harmonia decorativa do conjunto e cria, deliberadamente, uma evocação nostálgica do passado. Tal como «O Banho de Vénus», também pertencente à Coleção Calouste Gulbenkian, a composição deriva de uma ilustração destinada a «The Hill of Venus», integrado no poema «The Earthly Paradise», de William Morris, inspirado na lenda medieval de «Tannhäuser».

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