"A intensidade máxima do afeto, marca do drama operístico, é um traço essencial do humano heróico. O mundo moderno ia então se aprofundando ao longo do século XIX, e assim como a república e a democracia nasciam pouco a pouco, os miseráveis também começavam a ganhar nomes próprios nesta vida, que muitas vezes parece 'um ator correndo de um lado pro outro do palco, um conto narrado por um idiota, cheio de som e fúria, significando nada', como dizia o aristocrata desgraçado Macbeth, na tragédia que carrega o seu nome, escrita pelo imortal Shakespeare, um homem comum." (Pondé)