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O Violinista

Candido Portinari1931

Projeto Portinari

Projeto Portinari
Rio de Janeiro, Brasil

Composição nos tons terras, cinzas, rosas, ocres, verdes, azul e vermelho. Textura lisa. Retrato do violinista Oscar Borgerth até a altura dos joelhos, sentado no interior de recinto fechado, segurando violino. O retratado está sentado numa cadeira, ligeiramente voltada para a direita em direção ao violino, que segura na vertical, com a base da ilharga apoiada no colo. Cabeça ligeiramente inclinada para baixo, tem rosto comprido, cabelos castanhos repartidos à direita, testa alta e larga. Usa óculos de aros finos deixando entrever os olhos pouco definidos. Nariz reto, lábios finos e queixo pontudo. Fisionomia séria e expressão pensativa. Braço direito pousado no colo, segurando o arco e braço esquerdo dobrado com punho fechado sobre o braço do violino, que está de frente, na vertical. Veste camisa de colarinho em tons rosados, gravata azul com estampado geométrico em vermelho. Calças em tons cinzas com pregas acentuadas por áreas claras e escuras. Fundo escuro sendo a metade inferior em tons terra sugerindo serem tábuas no assoalho e rodapé e metade superior em tons verdes. Luz incidindo pela direita, iluminando o rosto do retratado e seu violino.

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  • Título: O Violinista
  • Vida do criador: 1903-12-29 - 1962-12-06
  • Nacionalidade do criador: Brasileiro
  • Sexo do criador: Masculino
  • Local de nascimento do criador: Brodowski, São Paulo, Brazil
  • Local da morte do criador: Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
  • Data: 1931
  • Local de criação: Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
  • Dimensões físicas: 80 x 110cm sem moldura
  • Procedência: João Candido Portinari
  • Link externo: Projeto Portinari
  • Direitos: João Candido Portinari
  • Técnica: óleo
  • Tema: Diversos:Objetos:Violino, Cultura Brasileira:Músicos:Violinista, Retrato:Homem
  • Pintor: Candido Portinari
  • Observação: Foi vendo este retrato no Salão Revolucionário de 1931 que, pela primeira vez, Mário de Andrade notou a pintura de Portinari; fato que relembraria alguns anos mais tarde, em um artigo de jornal: “[...] 'O Violinista' era já uma obra admirável pela composição e a firmeza extraordinária do desenho, e me deixei arrastar pelo entusiasmo. [...] Havia nela uma ‘necessidade’ interior impossível de confundir-se com o prazer da novidade e as preocupações de originalidade. E depositei no pintor uma confiança sem reservas...” [LV 29, p. 9-10].
  • Número: FCO 3561
  • Catalogue Raisonné: CR-179
  • Assinatura: Assinada e datada na metade inferior à direita "C. PORTINARI 931"
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