As carruagens utilizadas pelas diferentes companhias em Portugal nos inícios do século 20, e que tinham sido construídas nas últimas décadas do século 19, apresentavam características muito variadas: eram normalmente constituídas por uma base em ferro, assente em dois ou três eixos independentes, sobre o qual repousava uma caixa em madeira e, mais tarde, em chapa. Até à década de 1960 do século 20, o serviço de passageiros encontrava-se estruturado em três classes. Os passageiros que adquiriam bilhete de terceira classe viajavam em carruagens como a C8f 557. Esta série de carruagens foi adquirida para os serviços de longo curso como comboios-correio e regionais. Contudo, podiam também ser usadas com conforto nos serviços rápidos. Tinham compartimentos separados por divisórias, iluminação elétrica, aquecimento e bancos corridos com ripas de madeira. Estes eram ligados por um corredor lateral com janelas e com casa de banho ao meio da carruagem. Circularam até aos anos 1970. Na sua fase final, fizeram comboios mistos, regionais e suburbanos nas linhas do Minho e Douro, onde terminaram os seus serviços.
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