A artista criou uma verdadeira floresta de carvão intervindo diretamente sobre as paredes dos quartos e corredores do Hospital Matarazzo. Esta floresta é iluminada por imagens de vídeo de curiosas criaturas flutuantes, como águas-vivas e ectoplasmas que parecem voar através dos ramos, troncos e paredes. Como fantasmas, as imagens passam fugazmente pela realidade de uma exposição, que então se torna um ponto de vista (uma varanda) para outro mundo. Suas florestas são lugares ou instâncias de passagem. Na obra da artista, estas zonas intermediárias entre a vida e a morte parecem desempenhar o papel de um peregrino da alvorada.