Trajano foi acusado de participar da efêmera República do Cunani, um povoado negro nas fronteiras do atual estado do Amapá e da Guiana Francesa. Criada por exploradores em meados da década de 1880 e existente até início do século XX, a República do Cunani chegou a ser habitada por cerca de 300 pessoas. Diante dos conflitos diplomáticos e territoriais entre França e Brasil e por conta do asilo de libertos e fugitivos da escravidão, Trajano foi acusado de traição e preso em 1895. Atualmente, Cunani é considerada uma comunidade remanescente de quilombo.