As obras que apresentei tiveram como partida o parágrafo abaixo do livro, “Uma temporada de facões”, de Jean Hatzfield. Os trabalhos fazem analogia ao cotidiano em regiões subdesenvolvidas, e situações socioculturais de ocupação territorial, costumes e elementos corriqueiros. Jean-Baptiste: “Ninguém descia mais até o seu terreno. Para que cavar com a enxada, se colhíamos sem trabalhar, e se nos empanturrávamos sem criar nenhum bicho? A única tarefa era enterrar as bananas nas covas, no meio de qualquer bananal abandonado, para deixar fermentando a urwagwa das próximas noitadas. Fomos ficando muito vagabundos. Não enterrávamos mais os cadáveres, não valia a pena. A não ser é claro, se por falta de sorte um tútsi era morto no nosso terreno; aí sim, por causa do mau cheiro, dos cachorros e dos animais vorazes”.
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