Manchas de mortórios que constituem um importante testemunho da história da viticultura duriense conservadas na encosta do Monte Raso voltada ao Douro, entre as quintas de D. Matilde e dos Murças, e na vertente do caminho público que segue desde a povoação de Covelinhas até à encosta das Cidermas junto à linha de caminho-de-ferro. Estes terrenos, de forte declive, foram em tempos cultivados com vinha, estando actualmente recolonizados por vegetação arbustiva, particularmente na zona do Monte Raso. Na vertente a montante da ribeira de Covelinhas persistem, a par da vegetação autóctone, algumas parcelas de vinha pré-filoxera em cultivo e áreas de olival em socalcos. Os muros, baixos e estreitos, acompanham o desenho das curvas de nível e os afloramentos de xisto que pontuam a encosta, resultando num traçado irregular.
É de assinalar que nas áreas limite destas manchas se encontram parcelas de socalcos pós-filoxera de boa construção, nomeadamente na Quinta de D. Matilde.
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