Atribuída a Jean de Liège, escultor ao serviço do rei francês Carlos V, esta imagem requintada destaca-se não só pela matéria nobre de que é feita - o mármore -, mas também pelo tratamento dos panejamentos do manto de cuja bordadura a ouro ainda restam vestígios. A Virgem e o Menino eram originalmente coroados, apresentando a Virgem incrustações de pedras preciosas. Esta obra, provavelmente originária da abadia cisterciense de Saint-Antoine-des-Champs, em Paris, ornamentou a fachada de uma padaria, junto a esta abadia, e por isso ficou conhecida pelo nome de Virgem do Padeiro.
A tipologia da Virgem, de proporções alongadas e característico requebro da anca, e a do Menino, que expressa com a mãe uma relação de afetividade, são recorrentes nas obras produzidas na segunda metade do século XIV e inserem-se numa fase de expansão do culto mariano.
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