"A burguesia já nasceu infeliz por conta da vergonha que sente por seu amor ao dinheiro. A aristocracia 'era', a burguesia nunca ascendeu a esta condição porque depende do que 'tem', e, portanto, nunca 'é'. Este vazio lhe acompanha a todos os lugares caros e chiques que frequenta, traindo a condição eterna de nova rica. O talento artístico ou intelectual é da ordem do 'ser', assim como o sangue nobre: ou se é artista e intelectual brilhante ou não." (Pondé)