Alfred Weidinger
A exposição "Espírito da África - os Reis Africanos", do fotógrafo austríaco Alfred Weidinger, traz retratos de reis e chefes contemporâneos de diversas partes do continente africano e oferece um diálogo com obras do acervo do Museu Afro Brasil. As fotografias foram capturadas nos anos de 2012 e 2013.
Lobual Longurakori, Ancião de Clã Jie (2013), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
Fon Abumbi II, Rei de Bafut (2013), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
Emir Ajhaji Muhammadu Barkindo Aliyu Musdafa, Lamido de Adamawa (2013), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
São muito os reinos descobertos nesta expansão dos portugueses pelas ilhas atlânticas e do Continente Africano. Com uma organização política, social e religiosa, esses soberanos negociaram e trocaram correspondências com os reis portugueses e até se batizaram para receber, não só a benção cristã, mas a proteção de suas majestades.
Togbe Okpekpewuokpe Dagadu VIII, Chefe Supremo de Akipni (2013), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
Oba Egba Kotan II, Rei de Dassa (2013), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
O tráfico negreiro foi um profundo golpe às muitas e muitas etnias, um grande negócio para os reis e, desse ponto de vista, eram profundas as ligações das grandes famílias aliadas com o soberano reinante.
Fon Ndofoa Zofoa III, Rei de Babungo (2012), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
Os Reis, ostentavam seus recades, suas jóias, seus adornos e seus tapetes.
Fo Sikam Happi V, Rei de Bana (2013), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
Ahosu Agoli-Agbo Dé djalagni Rei de Abomey (2013), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
Kan Iya, Rei dos Gan (2012), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
Notável do Fo de Bamendjou (2013), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
A Nobreza Africana difere em sua essência da Ocidental, com os aparatos de cadeias sucessórias e os diferentes títulos nobiliários da corte e seus mexericos. Na África, contudo, não deixa de haver os princípios da obediência, de temor e de servir ao rei - e até morrer com ele.
Nana Kwasi Asampong II, Regente de Apesorkubi e Okyeame Mfodwo (2013), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
Nji Monluh Seidou Pokam, Rei de Bangangte (2012), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
El Hadi Isse Tize, Lamido de Mogode, Rei dos Kapsiki (2012), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
Sultão El Hadj Issiton Kpeitori Koda VI (2013), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
O rei pairava sobre seus súditos, com poder social e político sobre a vida e a morte; muitos eram enterrados vivos.
Alhaji Ali Saleh, Sultão de Makari (2012), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
Bissagou Mamadou, Lamido de Mokong, e Notáveis (2013), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
Monarcas sobrevivem sem o poder político, mas com a força da tradição.
Oba Ala yé luwa Agbò la wolu, Owé Aladé-Ifé, Rei de Keto (2013), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
Okakple Nana Letsabi II, Chefe Supremo dos Santrokofi (2012), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
Bakary Yerima Bouba Alioum, Lamido de Maroua (2012), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
Gbesso Adjiwatonou Allodji II, Zanmènou Houndé, Rei de Abomey-Calavi (2013), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
Tinham o poder e confiavam na fidelidade do seu exército, frequentemente formado por mulheres guerreiras chamadas de Amazonas.
Eles andavam sempre protegidos da luz solar, pelos enormes guarda-sóis com as insígnias do Rei.
Achuka Lokochil Paul, Ancião de Clã Jie (2013), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
Fon Ndofoa Zofoa III, Rei de Babungo (2013), de Alfred WeidingerMuseu Afro Brasil Emanoel Araujo
Espírito da África – os Reis Africanos fotografias de Alfred Weidinger
Exposição Museu Afro Brasil
Curadoria: Emanoel Araujo
Texto: Emanoel Araujo
Fotografias: Alfred Weidinger
Exposição Google Cultural Institute: Salvador Corrêa Carriel
Tradução: Rita Boccardo
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