Heróis, Gigantes e Monstros: Mitologia Grega nos Museus Portugueses

Friso de tampa de sarcófago Filósofos e Musas Friso de tampa de sarcófago Filósofos e Musas (200/290)Museu Nacional de Arqueologia

Quem tivesse a pretensão de ser culto conheceria os mitos gregos, da mesma forma que os cristãos medievais conheceriam as histórias bíblicas […]. Um conhecimento exaustivo dos mitos gregos seria essencial para quem quisesse manter a cabeça erguida numa sociedade culta, ao longo do espaço e do tempo do mundo Romano.
Cameron (2004) 222

Mosaico das Musas. Mosaico das Musas. Painel IX (Hércules furioso) (Século IV d.C.)Museu Nacional de Arqueologia

Miserável, que com as flechas que o próprio Apolo lhe ofereceu, terríveis dardos de alguma Morte ou Erínia, matou os seus filhos e roubou-lhes o espírito irrompendo em frenesim pela casa, que estava cheia de sangue. Eu, desgraçada, com os meus próprios olhos vi-os serem alvejados pelo pai, visão que nunca chegou a outra pessoa nem num sonho; nem era eu capaz de acudir aos seus estridentes gritos pela sua mãe, pois o mal estava perto e era invencível.
Pseudo-Mosco, Megara 13-20

Mosaico das Musas. Teseu e o Minotauro. Mosaico das Musas. Painel XI (Século IV d.C.)Museu Nacional de Arqueologia

Quando atracou em Creta, como muitos escreveram e cantaram, recebeu de Ariadne, apaixonada, o fio, e, tendo-lhe sido explicado como poderia atravessar os recantos do Labirinto, matou o Minotauro e, tendo recuperado Ariadne e os jovens, partiu.
Plutarco, Teseu 19.1

Baixo relevo de Hércules em luta contra a HidraMuseu Nacional de Arqueologia

'Decapitas a hidra': O provérbio aplica-se a coisas impossíveis. Surgiu por causa das cabeças da Hidra, que, embora Hércules não parasse de decapitar, não conseguia subjugar, porque outra cabeça brotava no lugar da cortada. A hidra era uma besta gigante, que habitava em Lerna, tinha oito cabeças e a do meio era imortal. Seguindo a ordem de Euristeu, Hércules matou-a.
Zenóbio paremiógrafo, Epítome das Colecções de Lucílio Tarreu e Dídimo 6.26

Tampa de sarcófago com representação dos trabalhos de Hércules Sarcófago com Trabalhos de HérculesMuseu Nacional de Arqueologia

Impôs-lhe como terceiro trabalho trazer viva a corça de Cerineia até Micenas; a corça encontrava-se em Énoe. Tinha cornos dourados e era sagrada para Ártemis. Então, Hércules, desejando nem a matar nem a ferir, perseguiu-a durante um ano inteiro. Quando a presa, cansada da perseguição, se refugiou na montanha chamada Artemísio, e daí foi até ao rio Ládon, no momento em que estava prestes a atravessar o rio, [Hércules] disparou uma flecha, apanhou-a e, colocando-a aos ombros, pôs-se apressadamente a caminho pela Arcádia.
Apolodoro, Biblioteca 2.81-2

Áureo de Adriano com representação de Hércules (119 – 128 d. C.)Museu Nacional de Arqueologia

Então, sempre que Hércules via uma tirania e um tirano, punia-os e suprimia-os, tanto entre os gregos como entre os bárbaros. Mas sempre que via um reino e um rei, honrava-os e protegia-os. (…) E continua a fazê-lo até agora, pois é o ajudante e protector do teu governo, durante o tempo que te couber em sorte reinar.
Dio Crisóstomo 1.84

Lecythes de figuras negras (rapto de Tétis por Peleu) Lecythes de figuras negras (rapto de Tétis por Peleu) (-470/-460)Museu Nacional de Arqueologia

Então, Quíron sugeriu a Peleu que a apanhasse e a segurasse, embora ela estivesse a transformar-se; ele, tendo-se posto à espreita, apanhou-a. Ela transformava-se ora em fogo, ora em água, ora em besta, mas não a largou antes de a ver a tomar a primeira forma. Casou com ela no Pélion e aí os deuses, festejando, celebraram o casamento com festas e hinos.
Pseudo-Apolodoro, Biblioteca 3.169-70

Moeda de Galieno Moeda de Galieno (III d. C.)Museu Nacional de Arqueologia

Lembro-me de que o Esperquio corria rapidíssimo, alimentado por chuvas assíduas e neves derretidas, e levava árvores vivas e pedras, quando ele me ordenava que me metesse lá dentro, onde o ímpeto da corrente fosse mais furioso, e que permanecesse de pé contra ela e repelisse as túmidas vagas que ele próprio com dificuldade suportaria, apesar dos seus muitos pés. Eu ficava de pé, mas o agitado rio e a bruma da sua larga torrente puxavam-me para trás. Ele, feroz, esticando a parte de cima do corpo, ameaçava-me com palavras e incentivava-me a ter vergonha. E eu não me ia embora dali sem que mo ordenasse: assim a glória sublime me conduzia, e não são duros os trabalhos perante tal testemunha. Na verdade, esconder discos Ebálios muito longe nas nuvens e dar nós na luta escorregadia e desgastar luvas de boxe eram lazer e descanso para mim, e eu nisso não me esforçava mais do que quando tocava as cordas sonantes no plectro Apolíneo e me maravilhava com as glórias dos homens antigos. Até me ensinou os sucos e as ervas que ajudam na doença, o remédio com que se estanca o sangue excessivo, o que se usa para o sono, o que deve cobrir as feridas abertas, que infecção se contém com o ferro, qual é que cede às ervas. E fixou no meu peito o que aconselha a justiça sagrada, segundo a qual costumava dar às gentes do Pélion leis que elas deviam reverenciar e pacificar os que, como ele, tinham duas formas.
Estácio, Aquileida 2.143-165

Pedra de anel com representação de Aquiles (II d.C.)Museu Nacional de Arqueologia

Na verdade me disse a minha mãe, Tétis dos pés prateados,
Que um dual destino me leva até ao termo da morte:
Se eu aqui ficar a combater em torno da cidade de Tróia,
Perece o meu regresso, mas terei um renome imorredouro;
Porém se eu regressar a casa, para a amada terra pátria,
Perece o meu renome glorioso, mas terei uma vida longa,
E o termo da morte não virá depressa ao meu encontro.
Homero, Ilíada 9.410-16 (trad. F. Lourenço)

Medalhão com representação de Alexandre Grande (III d. C.)Fonte original: https://gulbenkian.pt/museu/

Diz-se que, quando Alexandre era jovem, teve uma discussão com o pai, Filipe, sobre Homero de forma muito adulta e sensata. A discussão era, entre outras coisas, sobre a arte de governar. (…) Filipe, durante esta conversa, perguntou a Alexandre: "Por que razão, ó filho, admiras tanto Homero, a ponto de te dedicares totalmente apenas a um dos poetas? Não devias negligenciar os outros, pois são homens sábios". E Alexandre respondeu: "Porque me parece, pai, que nem toda a poesia é própria de um rei, tal como nem toda a roupa o é. (…) Apenas a poesia de Homero eu entendo como verdadeiramente nobre, magnífica e própria da realeza, digna de um homem lhe dedicar o seu intelecto, especialmente se for o seu destino reinar sobre todos os homens.”
Díon Crisóstomo 2.1-6

Espelho Etrusco (-99/99)Museu Nacional de Arqueologia

Aceita-me e esquece as guerras, toma a minha beleza e abandona o ceptro e a terra da Ásia. Não conheço os esforços das batalhas. Pois o que tem Afrodite a ver com escudos? Pela beleza as mulheres ganham muito mais. Em vez de triunfos másculos, dar-te-ei uma formosa esposa, e em vez de soberania, entrarás no leito de Helena. Depois de Tróia, a Lacedemónia ver-te-á como noivo.
Coluto, Rapto de Helena 160-169 [discurso de Afrodite]

Espelho Etrusco (-99/99)Museu Nacional de Arqueologia

Espelho Etrusco com possível representação de Helena
Museu Nacional de Arqueologia
Etrusco
I a.C. - I d.C. - Época Romana
Bronze
Inv.: 991.21.6

Mosaico de Ulisses e Sereias Mosaico de Ulisses e Sereias (268/330)Museu Nacional de Arqueologia

Às Sereias chegarás em primeiro lugar, que todos
Os homens enfeitiçam, que delas se aproximam.
Quem delas se acercar, insciente, e a voz ouvir das Sereias,
Ao lado desse homem nunca a mulher e os filhos
Estarão para se regozijarem com o seu regresso;
Mas as Sereias o enfeitiçam com seu límpido canto,
Sentadas num prado, e à sua volta estão amontoadas
Ossadas de homens decompostos e suas peles marcescentes.
Prossegue caminho, pondo nos ouvidos dos companheiros
Cera doce, para que nenhum deles as oiça.
Mas se tu próprio quiseres ouvir o canto,
Deixa que, na nau veloz, te amarrem as mãos e os pés
Enquanto estás de pé contra o mastro; e que as cordas sejam
Atadas ao mastro, para que te possas deleitar com a voz
Das duas Sereias.
Homero, Odisseia 12.39-52 (trad. F. Lourenço)

Mosaico de Ulisses e Sereias Mosaico de Ulisses e Sereias (268/330)Museu Nacional de Arqueologia

O mito conta que as Sereias tinham uma forma dupla – pernas de pássaro e o resto do corpo de mulher – e que matavam os que passavam por elas navegando. Mas elas eram prostitutas, eminentes no uso de instrumentos musicais e no doce canto. Eram as mais belas, e devoravam as riquezas de qualquer um que delas se aproximasse. Diziam que tinham pernas de pássaro porque rapidamente elas se afastavam daqueles que tinham desperdiçado as suas riquezas.
Heraclito, Sobre Coisas Incríveis 14

Lucerna com representação de caçador e cão - possível identificação com Ulisses e Argos Lucerna com representação de caçador e cão - possível identificação com Ulisses e ArgosMuseu Nacional de Arqueologia

E um cão, que ali jazia, arrebitou as orelhas.
Era Argos, o cão do infeliz Ulisses; o cão que ele próprio
Criara, mas nunca dele tirou proveito, pois antes disso partiu
Para a sagrada Ílion. Em dias passados, os mancebos tinham levado
O cão à caça, para perseguir cabras selvagens, veados e lebres.
Mas agora jazia e ninguém lhe ligava, pois o dono estava ausente:
Jazia no esterco de mulas e bois, que se amontoava junto às portas,
Até que jazia o cão Argos, coberto das carraças dos cães.
Mas quando se apercebeu que Ulisses estava perto,
Começou a abanar a cauda e baixou ambas as orelhas;
Só que já não tinha força para se aproximar do dono.
Então Ulisses olhou para o lado e limpou uma lágrima.
Escondendo-a discretamente de Eumeu (…)
Homero, Odisseia 17.291-305 (trad. F. Lourenço)

Pátera com cena do mito de Perseu (Séculos I d.C. - II d.C.)Museu Nacional de Arqueologia

Nele (no escudo), está o filho de Dánae de belos cabelos, o cavaleiro Perseu, nem tocando no escudo com o pé, nem afastado dele, grande maravilha de se observar, pois em lado nenhum se apoia. Pois assim o fez com as suas mãos o glorioso Coxo [Hefesto], em ouro. Em ambos os pés calçava sandálias aladas. Dos seus ombros pendia uma bainha de cabedal com uma espada de bronze. Perseu voava como um pensamento. A cabeça de um monstro terrível, Górgona, tapava-lhe as costas todas. Uma sacola estava atada à volta dela, coisa maravilhosa de se ver, feita de prata. Borlas radiantes pendiam dela, feitas de ouro. À volta das têmporas do rei assentava o terrível capacete de Hades, que detém a arrepiante escuridão da noite. O próprio Perseu, filho de Dánae, esticava-se, parecendo que se apressava e tremia. As terríveis e inefáveis Górgonas lançavam-se atrás dele, desejando apanhá-lo. Correndo elas pelo verde adamante, o escudo ressoava com um grande tinir, agudo e estridente. Das suas cintas, pendiam duas serpentes com as cabeças arqueadas para a frente. Ambas dardejavam com a línguas, cravavam os dentes com força, fitando, selvagens. O grande Medo agitava-se por cima das terríveis cabeças das Górgonas.
Hesíodo, O Escudo 216-237

Medalhão com o mito de Perseu e Andrómeda (III d. C.)Fonte original: https://gulbenkian.pt/museu/

... Rejubilam, pois, Cassíope e Cefeu,
o pai, saúdam-no como genro e declaram-no assistência
e salvador da sua casa. Libertada das suas correntes,
a jovem avança a passo, prémio e razão daquele feito.
Ovídio, Metamorfoses 4.736-739 (trad. P. Alberto)

Pedra de anel com representação de Pégaso e BelerofonteMuseu Nacional de Arqueologia

Aqui [em Pirene, uma fonte em Corinto], Pégaso, cavalo alado que surgiu do pescoço da Medusa Górgon quando foi decapitada, foi capturado por Belerofonte enquanto bebia. Dizem que o mesmo cavalo alado fez brotar a “fonte do cavalo” (hippou-crênê) no Hélicon quando bateu com o casco na pedra que estava por baixo.
Estrabão, Geografia 8.6.21.34-5

Pedra de anel com representação de Prometeu como escultor (I a.C. - I d.C.)Museu Nacional de Arqueologia

Em Panopeu há junto à estrada um edifício pequeno de tijolos não cozidos no qual há uma estátua de pedra Pentélica, que uns dizem ser Asclépio e outros Prometeu. Os que dizem ser Prometeu apresentam provas do seu argumento. Junto à ravina há duas pedras, ambas grandes, de tal modo que qualquer uma delas seria carga suficiente para uma carroça; são da cor do barro, não do barro da terra, mas daquele que haverá nas ravinas ou nos vales arenosos, e apresentam um odor semelhante ao da pele dos homens. Dizem que estas ainda são o que sobrou do barro com o qual toda a raça dos homens foi moldada por Prometeu.
Pausânias, Descrição da Grécia 10.4.4

Métopa de friso com representação de gigantomaquia (200/399)Museu Nacional de Arqueologia

Para que o alto éter não estivesse mais seguro que as terras,
conta-se que os Gigantes aspiraram ao reino dos céus,
construindo uma pilha de montanhas até aos altos astros.
Então, o pai omnipotente lançou o seu raio e estilhaçou
o Olimpo, e derrubou o Pélion de cima do Ossa sob ele.
E jazendo os monstruosos corpos sob a própria construção
soterrados, a Terra, diz-se, encharcada de tanto sangue
dos filhos, ensopou-se e deu vida ao sangue ainda quente.
E, para que restasse alguma lembrança da sua estirpe,
fê-los tomar o aspecto de humanos. Mas esta raça também
ficou a desprezar os deuses, tão sôfrega de atroz matança
e violenta era: bem se percebia que ela nascera do sangue.
Ovídio, Metamorfoses 1.151-162 (trad. P. Alberto)

Denário de Júlio César com cabeça de Vénus e Eneias imagem do reverso: Eneias transportando ao ombro seu pai Anquises e segurando na mão direita o paládio. (-47/-46)Museu Nacional de Arqueologia

Vamos, portanto, meu querido pai; sobe para as minhas costas;
eu mesmo te carregarei aos ombros e tal esforço não será peso para mim;
o que quer que aconteça, é um só e comum aos dois o perigo;
uma só salvação haverá para ambos. O pequeno Iulo vai
comigo, e que siga mais atrás nossos passos a minha esposa. [...]
Tu, meu pai, segura em tua mão sagrada os pátrios Penates;
a mim, que acabo de vir de tamanha batalha e de recente matança,
é-me vedado tocar-lhes, antes de em água viva
me ter purificado.
Vergílio, Eneida 2.707-711, 717-720 (trad. C. A. André)

Créditos: história

Concepção

Centro de Estudos Clássicos, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
(Projecto Aquiles tardio na escola e na corte, financiamento FCT):
Selecção de textos: Fotini Hadjittofi e Ana Lóio
Traduções: Duarte Anjos (revisão Ana Lóio)

Museu Nacional de Arqueologia:
Filomena Barata (apoio técnico)

Fotografias:
José Paulo Ruas; José Pessoa DDF, DGPC
Fundação Calouste Gulbenkian
Fundação da Ammaia

Produção digital:
Filomena Barata
Thiago Carrapatoso

Bibliografia:
Alberto, P. trad. (2007). Ovídio. Metamorfoses. Lisboa: Cotovia.
André, C. A. trad. (2020). Vergílio. Eneida. Lisboa: Cotovia.
Cameron, A. (2004), Greek Mythography in the Roman World. Oxford.
Cohoon, J. W. trans. (1932). Dio Chrysostom. Discourses 1-11. Loeb Classical Library 257. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Fairclough, H. R. trans. (1916). Virgil. Eclogues. Georgics. Aeneid: Books 1-6. Revised by G. P. Goold. Loeb Classical Library 63. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Frazer, J. G. trans. (1921). Apollodorus. The Library, Volume I: Books 1-3.9. Loeb Classical Library 121. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Frazer, J. G. trans. (1921). Apollodorus. The Library, Volume I: Books 1-3.9. Loeb Classical Library 121. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Hopkinson, N. ed. and trans. (2015). Theocritus, Moschus, Bion. Loeb Classical Library 28. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Jones, W. H. S. trans. (1935). Pausanias. Description of Greece, Volume IV: Books 8.22-10 (Arcadia, Boeotia, Phocis and Ozolian Locri). Loeb Classical Library 297. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Lourenço, F. trad. (2014). Homero. Ilíada. Cotovia: Lisboa.
Lourenço, F. trad. (2014). Homero. Odisseia. Cotovia: Lisboa.
Mair, A. W. trans. (1928). Oppian, Colluthus, Tryphiodorus. Loeb Classical Library 219. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Miller, F. J. trans. (1916). Ovid. Metamorphoses, Volume I: Books 1-8. Revised by G. P. Goold. Loeb Classical Library 42. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Most, G. W. ed. and trans. (2018). Hesiod. The Shield. Catalogue of Women. Other Fragments. Loeb Classical Library 503. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Murray, A. T. trans. (1919). Homer. Odyssey, Volume I: Books 1-12; Volume II: Books 13-24. Revised by George E. Dimock. Loeb Classical Library 104. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Murray, A. T. trans. (1924). Homer. Iliad, Volume I: Books 1-12. Revised by William F. Wyatt. Loeb Classical Library 170. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Perrin, B. trans. (1914). Plutarch. Lives, Volume I: Theseus and Romulus. Lycurgus and Numa. Solon and Publicola. Loeb Classical Library 46. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Shackleton Bailey, D. R. ed. and trans. (2004). Statius. Thebaid, Volume II: Thebaid: Books 8-12. Achilleid. Loeb Classical Library 498. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Stern, J. (2003). “Heraclitus the Paradoxographer: Περὶ Ἀπίστων, On Unbelievable Tales”. Transactions of the American Philological Association 133: 51-97.

Créditos: todos os meios
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