O museu Carmen Miranda foi inaugurado em 05 de agosto de 1976, instalado em um prédio projetado pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy, adaptado para função museológica pelo arquiteto Ulisses Burlamaqui, que havia trabalhado com Reidy no projeto anterior. O Museu é uma unidade da FUNARJ (Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro), órgão subordinado à Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro.
A Coleção
A Coleção foi criada por meio das doações realizadas pelo viúvo de Carmen Miranda, David Alfred Sebastian e a família da artista em 5 de agosto de 1956. O Museu Carmen Miranda possui um acervo composto de 3.862 dividido em duas coleções, Carmen Miranda e Acervo Documental. A coleção Carmen Miranda é formada por cerca de 500 peças de vestuário, entre bijuterias, trajes completos de shows e filmes, cintos, bolsas, malas, pares de sapatos e turbantes. Além dos famosos balangandãs, destacam-se a saia usada em seu show de estreia na Broadway; o turbante com que se casou e alguns trajes completos, como o que vestiu no dia em que foi homenageada na Calçada da Fama e o de seu último show, ocorrido na véspera de sua morte.
O acervo documental é formado por uma expressiva documentação bibliográfica e iconográfica, composta por caricaturas originais, roteiros de filmes com anotações feitas por Carmen, fotografias, cartazes, partituras, discos, programas e agradecimentos. A este acervo junta-se inúmeros recortes de jornais e revistas que relatam os acontecimentos históricos da vida da artista.
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