O Planetário de Marinha está aberto ao público desde 20 de julho de 1965 e fica em Belém, ao lado do Mosteiro dos Jerónimos, numa das zonas mais nobres e emblemáticas da cidade de Lisboa.
Foi uma ideia original do Comandante Eugénio Conceição Silva, oficial de Marinha e um apaixonado pela astronomia e pela astrofotografia.
O projeto resultou de uma parceria entre a Marinha Portuguesa e a Fundação Calouste Gulbenkian e deu origem a um dos maiores planetários da Europa, albergando uma cúpula com 23 metros de diâmetro e com cerca de 300 lugares sentados.
Por este teatro do espaço e do tempo passaram ao longo dos anos, milhões de pessoas num projeto de difusão da cultura científica, sem paralelo em Portugal.
Estimularam-se muitos jovens para seguirem carreiras na ciência. A memória longínqua das experiências vividas no planetário foram fundamentais na escolha da futura profissão. Alguns tornaram-se astrónomos, fazendo parte de uma comunidade portuguesa de cientistas cada vez mais numerosa e promissora.
O deslumbramento da observação do céu, a primeira revelação dos segredos do universo e a descrição das maravilhas do cosmos continuam a deixar em quem nos visita, uma curiosidade infinita e a despertar um interesse contagiante. Perguntas que não têm fim e que só aumentam o desafio daqueles que todos os dias cumprem a missão no Planetário.
Com o tempo, houve melhoramentos importantes no sistema de projeção do céu. Aliado desde o início à Zeiss, o Planetário de Marinha tem hoje um dos sistemas de projeção mais avançados do mundo, conjugando, de modo híbrido, a projeção ótica das estrelas com um sistema de projeção digital de imagem de última geração, que dá ao visitante uma experiência imersiva e uma perspetiva, não apenas da observação do céu a partir da Terra, mas a sensação de uma viagem espacial pelo universo.
Por isso, ampliaram-se muito as possibilidades para o desenvolvimento de diferentes sessões ao vivo e o operador pode interagir com o público de diferentes formas, proporcionando experiências sempre diferentes.
O sistema permite agora, também, a projeção de cinema imersivo para conteúdos diversos que vão para além da astronomia, alargando a missão do planetário como espaço de cultura científica e projetando conteúdos, em diversos idiomas, que vão das ciências da Terra, às ciências da vida.
Aproxima-se um novo futuro para o Planetário de Marinha e o céu continua a ser, sem dúvida, o limite!
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