Domingo no Parque: Paixão, ciúme e morte em três atos

Uma análise da composição de Gilberto Gil apresentada no festival de 1967, quando causou polêmica por misturar elementos brasileiros com guitarra.

Do Instituto Gilberto Gil

Redação: Ceci Alves, cineasta e jornalista

Em cena do filme Tempo Rei, Gilberto Gil toma sorvete enquanto explica como surgiu canção Domingo no Parque (Janeiro de 1996)Instituto Gilberto Gil

Domingo no Parque     

A semana passada, no fim da semana
João resolveu não brigar
No domingo de tarde saiu apressado
E não foi pra Ribeira jogar capoeira
Não foi pra lá, pra Ribeira, foi namorar
O José como sempre no fim da semana
Guardou a barraca e sumiu

Registro da turnê de divulgação do álbum Nightingale nos Estados Unidos (1979-05)Instituto Gilberto Gil

Foi fazer no domingo um passeio no parque
Lá perto da Boca do Rio
Foi no parque que ele avistou Juliana
Foi que ele viu   


Apenas palavras não contêm a canção Domingo no Parque, uma das músicas mais representativas da carreira de Gilberto Gil.

Gilberto Gil e Os Mutantes em ensaio para o III Festival da Música Popular Brasileira (1967)Instituto Gilberto Gil

É preciso lançar mão da capacidade de se pensar em imagem e som. Ao juntar a letra desta música – uma narrativa dramática sobre um crime “passional” que se passa em Salvador, Bahia –, com seu ambiente sonoro, que se assemelha à trilha incidental de um filme.

Gilberto Gil no III Festival da Música Popular Brasileira (1967)Instituto Gilberto Gil

É como se estivéssemos diante de um curta-metragem cantado, um roteiro que, ao invés de ter sido filmado, encontrou nos sulcos do vinil o suporte para vir ao mundo, lá pelos idos de 1967.

Toque para explorar

Vista da orla da Ribeira, bairro tradicional de Salvador.

Patchwork do real    

Uma feira, uma construção, um parque, uma paquera casual, roda-gigante, rosa, sorvete, vermelho, faca. No processo de composição da música, Gilberto Gil foi concatenando pedaços de real à primeira vista sem sentido e sem conexão, unindo-os, como em um roteiro, tanto pela história que contam, quanto pela emoção que suscitam. No comentário sobre a música, que faz no livro Todas as Letras, Gil deixa entrever a busca calculada por esta estrutura fragmentada, simulando uma narrativa audiovisual em seu paradoxo elementar: a parte pelo todo; recortar a realidade e editá-la, fazendo uma espécie de patchwork do real, uma colagem de imagens, sons e sentimentos, com a intenção de contar uma história.

Ent Fair Big WheelLIFE Photo Collection

“A roda-gigante gira, e o sorvete, até então, sorvete só, já é sorvete de morango, pra poder ser vermelho, e a rosa, antes rosa só, é vermelha também, e o vermelho vai dando sugestão de sangue – bem filme americano –, e, no corte, a faca e o corte mesmo... 

Iowa State Fair - '55 (1955), de John DominisLIFE Photo Collection

“...O súbito ímpeto, a súbita manifestação de uma potência no José: ele se revela forte, audaz, suficiente. A coragem que ele não teve para abordar Juliana, ele tem para matar”, relata Gilberto Gil.

Cliff May's House, de Gordon ParksLIFE Photo Collection

Gilberto Gil canta Domingo No Parque ao vivo na USP
00:00

Domingo no Parque     

(...) Foi no parque que ele avistou Juliana 
Foi que ele viu 
Foi que ele viu Juliana na roda com João 
Uma rosa e um sorvete na mão 
Juliana seu sonho, uma ilusão 
Juliana e o amigo João 
O espinho da rosa feriu Zé 
E o sorvete gelou seu coração
O sorvete e a rosa (ô, José) 

Roses in a Glass Vase (c. 1640 - 1645), de Hulsdonck, Jacob vanMauritshuis

A rosa e o sorvete (ô, José) 
Foi dançando no peito (ô, José) 
Do José brincalhão (ô, José)
O sorvete e a rosa (ô, José) 
A rosa e o sorvete (ô, José) 
Oi, girando na mente (ô, José) 
Do José brincalhão (ô, José)
Juliana girando (oi, girando) 
Oi, na roda gigante (oi, girando) 

De Ralph CraneLIFE Photo Collection

O sorvete é morango (é vermelho) 
Oi girando e a rosa (é vermelha) 
Oi, girando, girando (é vermelha) 
Oi, girando, girando
Olha a faca! (olha a faca!)
Olha o sangue na mão (ê, José) 
Juliana no chão (ê, José) 
Outro corpo caído (ê, José) 
Seu amigo João (ê, José)

Poética cinematográfica     

Assim, Domingo no Parque tem uma poética escancaradamente cinematográfica, com apresentação dos personagens, estabelecimento de conflito, pontos de virada, clímax e desfecho, trilha sonora dentro da música, como se a orquestração que está no fundo fosse um mero acompanhamento ao relato que se desenrola em primeiro plano, cantado por Gil... E tudo isso, como se cada estrofe fosse um plano da sequência de um filme, que “obedece a regra básica de causa/efeito na transformação das ações”, conforme definição do teórico de cinema Eduardo Leone, no livro Reflexões sobre a Montagem Cinematográfica.

Gilberto Gil no III Festival da Música Popular Brasileira (1967)Instituto Gilberto Gil

Foi como se Gil tivesse adotado uma escrita-montagem, para conseguir se apropriar da realidade através da sinédoque característica do cinema, e lidar com ela a partir de um diálogo entre “assombrados” (empatia entre o artista e o público).

Gilberto Gil no III Festival da Música Popular Brasileira (1967)Instituto Gilberto Gil

Entretanto, resguardando um distanciamento artístico e criativo, ao tratar o real como “um mero fragmento do material do mundo” (como conceituou o linguista russo Roman Jakobson), sob o qual ele constrói um discurso narrativo.

De Peter StackpoleLIFE Photo Collection

“É o perdão do lado e os afetos do outro, com seus aspectos positivos e negativos, nos assombrando. A ira, a cólera, o ciúme, a intolerância, etc. Domingo no Parque é uma cena de um crime passional...

Gilberto Gil no III Festival da Música Popular Brasileira (1967)Instituto Gilberto Gil

“...O sorvete e a rosa, a rosa e o sorvete, deflagradores desse choque dos afetos em João e José. José, atingido pelo raio do ciúme, da ira, da rejeição, da traição. É assombroso. Continuamos seres humanos assombrados com essas coisas...

“...Esperamos a hora de nos valer definitivamente da ciência, do conhecimento, mas é tudo sempre adiado!” (Gilberto Gil no livro Disposições Amoráveis, organizado pelo músico e Ana Oliveira). 

Cinerama - 3 Dimensional Film At Broadway Theater (1952-09), de Ralph MorseLIFE Photo Collection

E, como o cinema é a arte mais próxima do pensamento, parafraseando o cineasta norte-americano John Ford, Gilberto Gil, ao assumir essa linguagem na música, nos faz entrar na cabeça do personagem através de uma escada circular e fragmentada.

Cicago Drive - In Movie Theater (1951-07), de Francis MillerLIFE Photo Collection

Essa escada circular e fragmentada leva José ao arroubo de cometer os crimes de homicídio e feminicídio – que eram classificados, no velho Código Civil como “crime passional”. 

Gilberto Gil na inauguração do Parque Nacional Quilombo dos Palmares (2007-11-19)Instituto Gilberto Gil

Muito ajuda nisso a remissão que Gil faz ao cíclico de uma roda de capoeira, inspiração-base da música, em elementos muito marcados: as cantigas que são entoadas na roda, como se fossem mantras e que colocam os jogadores-dançarinos em uma espécie de transe.

Roda de capoeira durante a visita de Gilberto Gil ao Senegal (2004-11)Instituto Gilberto Gil

Também são elementos marcados o toque arrastado e sincopado do berimbau, a gira que os passos da capoeira faz para embotar e subjugar o adversário.   

Tudo isso está posto nesta canção, agregado no âmbito sonoro e evocado pela letra, em figuras muito precisas: roda-gigante, sorvete de morango, rosa vermelha, faca, sangue.

Roda de capoeira durante a visita de Gilberto Gil ao Senegal (2004-11)Instituto Gilberto Gil

“A exemplo de Caetano, curiosamente, Gil também usou recursos poéticos que parecem inspirados pela linguagem cinematográfica. Os tons vermelhos de um sorvete e de uma rosa, que acabam se transformando em sangue, lembram as fusões de imagens de Eisenstein (outro insight bem-sacado de Décio Pignatari).”

Carlos Calado, no livro Tropicália: A História de Uma Revolução Musical

Gil também fala de suas intenções com Domingo no Parque, ainda no comentário que tece ao livro Todas as Letras: “(...) A canção nasceu, portanto, da vontade de mimetizar o canto folk e de representar os arquétipos da música de capoeira com dados exclusivos, específicos: com um romance desse, essa história mexicana. Está tudo casado. (...) Daí a ideia de usar um toque de berimbau, de roda de capoeira, como numa cantiga folclórica. O início da melodia e da letra da música já é tirado desses modos. Com a caracterização do capoeirista e do feirante como personagens, eu já tinha os elementos nítidos para começar a criação da história.”

Gilberto Gil, Pierre Fatumbi Verger, Dorival Caymmi e Caetano Veloso na casa de Caetano (1990)Instituto Gilberto Gil

E, nesse filme-cantado que Gil fizera também para ser uma canção no estilo de Caymmi, e que estivesse impregnada de Bahia e baianidade, é a emoção que solapa a sua estrutura, costurando os pedaços de história e sensibilizando os nitratos de prata imaginários.

Gilberto Gil, Nana Caymmi e Dorival Caymmi em camarim de show (Fevereiro de 1998)Instituto Gilberto Gil

Nitratos são sais de prata que sensibilizados pela luz desenhada pela câmera formam a imagem a ser revelada, no processo dos primórdios do Cinema, quando ainda eram utilizadas as películas que os ouvintes teriam na cabeça, para forjar suas próprias imagens a partir do que ouve.

Gilberto Gil e Caetano Veloso durante a TropicáliaInstituto Gilberto Gil

Mas, para além da hibridização da linguagem, que faz de Domingo no Parque uma obra-prima atemporal, estão as experimentações que transformaram-na numa espécie de marco zero da Tropicália. Da mesma leva de músicas que nasceram no Hotel Danúbio.

Caetano Veloso e Gilberto Gil em apresentação na época do movimento Tropicália (1968)Instituto Gilberto Gil

Gilberto Gil ficou hospedado no hotel durante um ano, em seus primeiros tempos de São Paulo, e ela nasceu para mimetizar a tradição do regional com a modernidade do pop global, engendrando uma sonoridade que Gil sabia ser nova.

Gilberto Gil e Rita Lee durante turnê do álbum Refestança (1977)Instituto Gilberto Gil

E, além de nova, revolucionária e até subversiva para os padrões da época e para o momento político em que o Brasil vivia: “uma ditadura claustrofóbica”, como colocou, mais tarde, a cantora e compositora Rita Lee.

Carlos Rennó, ainda no livro Todas as Letras, introduz essas pretensões, no comentário inicial à música: “Montar algo diferente, partindo de elementos regionais, baianos, para o festival da TV Record: esse era o objetivo de Gil ao começar a pensar a canção”. Já no livro Disposições Amoráveis, ele diz:

“Na Tropicália eram multigêneros, transgêneros, canções transitando por vários gêneros. Domingo no Parque, por exemplo, é o quê? É berimbau, a cultura da capoeira, toque de capoeira e tudo misturado com as canções e suítes de Caymmi.”

Gilberto Gil e Marília Medalha no III Festival da Música Popular Brasileira (1967-10-21)Instituto Gilberto Gil

III Festival da Música Popular Brasileira    

A canção foi feita para ser apresentada no III Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record, e a inovação era tanta que, por conta disso, Gil recebeu um rotundo “não” do Quarteto Novo, grupo formado por Hermeto Pascoal, Theo de Barros, Airto Moreira e Heraldo do Monte.

Gilberto Gil no III Festival da Música Popular Brasileira (1967)Instituto Gilberto Gil

O não veio quando o cantor propôs a eles que o acompanhasse no festival. Eles se sentiram assustados com a mescla de “guitarras de George Harrison e Keith Richards com o violão de Jorge Ben, a sanfona de Luiz Gonzaga e os ritmos regionais brasileiros com os sons eletrônicos."

Gilberto Gil em apresentação no III Festival da Música Popular Brasileira (1967)Instituto Gilberto Gil

Isso está descrito no livro Gilberto Bem Perto.

Perdido com aquela negativa, mas incentivado pelo maestro Rogério Duprat de que ele e Caetano estavam no bom caminho  Gil foi apresentado pelo mesmo Duprat à Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, ou seja, aos Mutantes.

Gilberto Gil com Nana Caymmi e Rogério Duprat na década de 1960 (1967)Instituto Gilberto Gil

“Vambora, vamos inovar, vamos arrojar, vamos arriscar, vamos fazer coisas!”, dizia o maestro. Os Mutantes não só aceitaram a empreitada como transformaram em histórica a apresentação da música na fase eliminatória do festival. 

Gilberto Gil e Os Mutantes em ensaio para o III Festival da Música Popular Brasileira (1967)Instituto Gilberto Gil

Foi um momento seminal para a Tropicália, quando Gil abriu a caixa de Pandora e dela saiu não só uma sonoridade profundamente brasileira, ainda que desconhecida do eixo central do país, mas que também estava conectada com o que havia de mais atual em termos de música no mundo.

Tá certo que o número recebeu uma vaia. Menor do que a que Caetano levou ao apresentar Alegria, Alegria acompanhado do conjunto Beat Boys. A música brasileira ainda estava baseada no violão e, para muitos, “guitarra era coisa da turminha alienada do ‘iê-iê-iê’, como conta a jornalista e pesquisadora Chris Fuscaldo em seu livro Discobiografia Mutante: Álbuns que Revolucionaram a Música Brasileira, sobre os Mutantes: “Os dois números receberam muitas vaias: os instrumentos elétricos em um festival de MPB eram um insulto à cultura nacional, para os mais conservadores".

Gilberto Gil, Caetano Veloso, Guilherme Araújo e os tropicalistas posam, em 1968, para a Revista Manchete (1968)Instituto Gilberto Gil

Sobre aquela noite, Rita Lee escreveu, em 2012, em um texto para a exposição Gil 70: “Gilberto Gil, amigo generoso, me chamou num canto e disse ‘antene-se, Ritinha, vou te apresentar à música’. (...) Gil mantinha-se calmo, pero sin perder la ousadia...

Gilberto Gil, Caetano Veloso e Os Mutantes na final paulista do III Festival Internacional da Canção Popular, no TUCA (1968-09-15)Instituto Gilberto Gil

"... Lá fomos nós para o front munidos cada vez mais da parafernália que machucava os ouvidos dos pseudopuristas mpbebistas, ao mesmo tempo que rasgava a caretice e fazia brotar alegria no povo."

Gilberto Gil no III Festival da Música Popular Brasileira (Outubro de 1967)Instituto Gilberto Gil

Mas quem dera que a calma aparente brotasse do íntimo do artista. Gil assumiu, em diversas ocasiões, ter tido uma crise de pânico que quase inviabilizou sua apresentação antológica de Domingo no Parque, justamente por ter percebido a magnitude da música que tinha nas mãos.

Gilberto Gil durante apresentação no III Festival de Música Brasileira da TV Record (1967)Instituto Gilberto Gil

Ele sentia que ela seria um divisor de águas na arte e no comportamento político do Brasil a partir de então. Como coloca Caetano Veloso, em sua autobiografia Verdade Tropical, Gil sentia que eles estavam “mexendo com coisas perigosas”.

Gilberto Gil no III Festival da Música Popular Brasileira (1967)Instituto Gilberto Gil

Em entrevista concedida aos diretores Renato Terra e Ricardo Calil, para o documentário Uma Noite em 67,  Gil dá conta de um pânico tão avassalador, que ele apagou da memória da primeira apresentação da música na eliminatória do festival:  

Gilberto Gil no III Festival da Música Popular Brasileira (1967)Instituto Gilberto Gil

“Não lembro, porque era como se eu estivesse com 42 de febre, quase em delírio, na fronteira da inconsciência de tanto medo, de tanto pânico. Foi um dos momentos de maior pânico da minha vida.  Eu vejo hoje as imagens, eu cantando assim e digo:

"...Não é possível, não corresponde à realidade, eu ali de fato. Minimamente de posse dos sentidos’. (...) Eu estava completamente transtornado, em delírio febril mesmo’. Só me lembro de ter sido jogado naquele palco e depois ter sido tirado. (...) Não me lembro de nada. Nada do que foram as reações normais, os desdobramentos naturais dos fatos circunstanciais, nada disso tinha força para tomar lugar da minha agonia. Era tão grande que eu só podia me dedicar à ela para não desmaiar. Eu tinha que ficar ali vivendo a agonia de forma plena. Só me recordo de agonia tão grande, ou até maior, em seguida, no dia em que fui preso. Pavor.”

Gilberto Gil com Nana e Dorival CaymmiInstituto Gilberto Gil

Gil se relembra, em Todas as Letras, dos impulsos que o levaram a escrever Domingo no Parque em apenas uma noite, no quarto do hotel que dividia com a sua segunda mulher, Nana, filha de Dorival Caymmi.  

Gilberto Gil com Elba Ramalho, Nana Caymmi e Lidoka, comemorando os 39 anos da cantora paraibana (1990-08-17)Instituto Gilberto Gil

A música o acometeu depois de ele chegar de uma visita à casa do pintor Clovis Graciano, amigo de Caymmi, e estar “impregnado” das conversas que tiveram sobre a Bahia e também sobre o sogro ilustre, que forjou o conceito de “ser baiano”. 

Gilberto Gi e Nana Caymmi no final da década de 1960Instituto Gilberto Gil

 “Vou fazer uma música à la Caymmi, fazer de novo um Caymmi, Caymmi hoje!”, disse Gil sobre o processo de composição em Todas as Letras

Toque para explorar

Boca do Rio    

Cinquenta anos depois, sua memória afetiva dela ficou mais atrelada aos bairros de Salvador dos quais lançou mão para construir suas rimas: a Boca do Rio, que faz parte da Orla Oceânica, e a Ribeira, bairro da Cidade Baixa da capital baiana.

“Outro dia, a gente estava passando pela Boca do Rio, indo para Itapuã, em uma dessas férias em Salvador, e um dos meus netos me perguntou: ‘Era aqui a Boca do Rio do Domingo no Parque, vô?’ Eu respondi que ‘sim, é essa aqui, apesar de que isso era uma ficção’. Era uma memória que eu tinha dos parques com as rodas gigantes e com aqueles jogos todos de diversão. Hoje, sim, tem a urbanização, ou reurbanização do bairro Boca do Rio, sendo um bairro mais inclusivo dentro do urbanismo baiano. Até aquele momento, era o lugar que você encontrava uma lona de circo pequena armada, ou um parque de diversões.”

Créditos: história

Pesquisa e redação: Ceci Alves
Montagem: Isabela Marinho 

Créditos gerais 


Edição e curadoria: Chris Fuscaldo / Garota FM Edições
Pesquisa do conteúdo musical: Ceci Alves, Chris Fuscaldo, Laura Zandonadi e Ricardo Schott 
Pesquisa do conteúdo MinC: Carla Peixoto, Ceci Alves e Chris Fuscaldo
Legendas das fotos: Anna Durão, Carla Peixoto, Chris Fuscaldo, Daniel Malafaia, Fernanda Pimentel, Gilberto Porcidonio, Kamille Viola, Laura Zandonadi, Lucas Vieira, Luciana Azevedo, Patrícia Sá Rêgo, Pedro Felitte, Ricardo Schott, Roni Filgueiras e Tito Guedes
Edição de dados: Isabela Marinho e Marco Konopacki
Revisão Gege Produções: Cristina Doria
Agradecimentos: Gege Produções, Gilberto Gil, Flora Gil, Gilda Mattoso, Fafá Giordano, Maria Gil, Meny Lopes, Nelci Frangipani, Cristina Doria, Daniella Bartolini e todos os autores das fotos e personagens da história
Todas as mídias: Instituto Gilberto Gil
 
*Todos os esforços foram feitos para creditar as imagens, áudios e vídeos e contar corretamente os episódios narrados nas exposições. Caso encontre erros e/ou omissões, favor entrar em contato pelo e-mail atendimentogil@gege.com.br

Créditos: todas as mídias
Em alguns casos, é possível que a história em destaque tenha sido criada por terceiros independentes. Portanto, ela pode não representar as visões das instituições, listadas abaixo, que forneceram o conteúdo.
Ver mais
Tema relacionado
Gilberto Gil
Uma viagem musical ao som de um ícone brasileiro, Gilberto Gil
Ver tema

Você tem interesse em Artes cênicas?

Receba atualizações com a Culture Weekly personalizada

Tudo pronto!

Sua primeira Culture Weekly vai chegar nesta semana.

Página inicial
Descobrir
Jogar
Por perto
Favoritos