Galeotas Reais

Pequena embarcação de recreio, com 12 remos, construída em 1861, durante o reinado de D. Luís, fundador do Museu Marítimo Português, para uso pessoal nas viagens fluviais.

Embarcação construída nos Estaleiros do Porto, em 1831, para o serviço do Infante D. Miguel. Era guarnecida por 16 remadores, 1 patrão e 1 cabo proeiro. Mais tarde, passou para o serviço do Ministro da Marinha e a ser conhecida por escaler do ministro.

Embarcação construída pelo estaleiro da Junta do Comércio, em Lisboa, em 1768, pela mão do construtor naval ao serviço dos estaleiros, Julião Pereira de Sá. Era guarnecida por 12 remadores ao serviço da Alfândega de Lisboa, sendo utilizada pelo Inspetor da Alfandega nos mais diversos e relevantes serviços.

Embarcação construída na Ribeira das Naus, em Lisboa, em 1711, por ordem de D. João V, para seu uso pessoal. Era guarnecida por 80 remadores, 1 patrão e 1 cabo proeiro. É a mais antiga embarcação portuguesa deste tipo, conservada até aos nossos dias.

Embarcação construída em 1790, por ordem da Rainha D. Maria I, para uso da Princesa Carlota Joaquina, casada com o Príncipe D. João, mais tarde Rei D. João VI. Era guarnecida por 14 remadores, 1 patrão e 1 cabo proeiro. Podia armar uma vela latina.

Embarcação construída em meados do século XVIII, no reinado de D. João V, para o serviço da Casa Real. Era guarnecida por 52 remadores, 1 patrão e 1 cabo proeiro. Navegou até 1923.

Embarcação de pequeno porte, construída em 1855, no reinado de D. Pedro V, para serviço de Chefe do Estado-Maior da Armada. Contava com 12 remos que eram manobrados por 6 remadores, servindo para uso exclusivo deste oficial general.

Embarcação miúda de 6 remos, construída em 1956, tendo por base a decoração ao estilo do Bergantim. Pertenceu ao 1º Navio-escola "Sagres" e participou em vários eventos desportivos como a 1ª Regata de Navios-Escola em Dartmouth, Inglaterra.