José de Almada Negreiros: «Poeta d’Orpheu Futurista e Tudo»

Conheça a obra do mais conhecido artista modernista português

[Autorretrato] (1948) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian

José de Almada Negreiros

Escritor e artista visual, nascido em S. Tomé e Príncipe em 1893, educado em Lisboa, onde começa a expor e a publicar aos vinte anos (1913).

[Auto-Retrato num grupo] (Pintura para o café ” A Brasileira” do Chiado, Lisboa) (1925) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian

Agente da vanguarda modernista portuguesa

O Beijo (c. 1913) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian

Almada Negreiros, ou mesmo só Almada, acompanhou sete décadas do século XX português. Nos inícios da carreira, na década de 1920, influenciado pela Art Déco, até ao abstracionismo geométrico dos anos 1950 e 1960.

Porta da harmonia, José de Almada Negreiros, 1957, Da coleção de: Centro de Arte Moderna Gulbenkian
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Quadrante I, José de Almada Negreiros, 1957, Da coleção de: Centro de Arte Moderna Gulbenkian
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O ponto de Bauhütte, José de Almada Negreiros, 1957, Da coleção de: Centro de Arte Moderna Gulbenkian
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Relação 9/10, José de Almada Negreiros, 1957, Da coleção de: Centro de Arte Moderna Gulbenkian
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As banhistas (Pintura decorativa – Café «A Brasileira» do Chiado) (1925) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian

A sua modernidade e transversalidade criativa,

Sem título (Sem data) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian

a sua capacidade de intervenção social, fazem dele o mais emblemático artista português do século XX.

Domingo lisboeta (1979) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian

Criador multifacetado, conduzido por uma mão que escrevia e desenhava com grande fluência,

Sem título (1933) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian

Almada viveu intensamente o Portugal modernista e, simultaneamente, viajou entre vários séculos da arte e da literatura, juntando antigos e modernos.

Sem título (1921) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian

Produziu desenhos e caricaturas, contos, poemas, vitrais, manifestos, peças de teatro, pinturas, frescos, romances e relevos.

Os sempre fixes (1926) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian

Autorretrato (1950) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian

Ginasta exímio, quis ser bailarino, 

Figurino para o bailado A Princesa dos Sapatos de Ferro (1918) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian

fez de Diabo no bailado «A Princesa dos Sapatos de Ferro» (1918), que coreografou e para o qual desenhou os figurinos,

Sem título (1928) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian

e a ligação ao corpo, em pausa e em movimento, o corpo performativo

Retrato de Sarah Affonso (1938) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian

e o corpo recolhido, acompanharam-no toda a sua vida.  

Retrato de Fernando Pessoa (1964) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian

Muito jovem, era já escritor. Esteve ligado à publicação da revista Orpheu em 1915, que marcou profundamente a modernidade portuguesa.

É dele a mais emblemática pintura de Fernando Pessoa, realizada em duas versões, em 1954 e em 1964, que retrata o poeta à mesa do café lisboeta onde escrevia.

Painel «Começar» (1968) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian

Almada morreu em Lisboa, a 15 de junho de 1970.

Créditos: todos os meios
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