José de Almada Negreiros
Escritor e artista visual, nascido em S. Tomé e Príncipe em 1893, educado em Lisboa, onde começa a expor e a publicar aos vinte anos (1913).
[Auto-Retrato num grupo] (Pintura para o café ” A Brasileira” do Chiado, Lisboa) (1925) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian
Agente da vanguarda modernista portuguesa
O Beijo (c. 1913) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian
Almada Negreiros, ou mesmo só Almada, acompanhou sete décadas do século XX português. Nos inícios da carreira, na década de 1920, influenciado pela Art Déco, até ao abstracionismo geométrico dos anos 1950 e 1960.
As banhistas (Pintura decorativa – Café «A Brasileira» do Chiado) (1925) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian
A sua modernidade e transversalidade criativa,
Sem título (Sem data) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian
a sua capacidade de intervenção social, fazem dele o mais emblemático artista português do século XX.
Domingo lisboeta (1979) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian
Criador multifacetado, conduzido por uma mão que escrevia e desenhava com grande fluência,
Sem título (1933) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian
Almada viveu intensamente o Portugal modernista e, simultaneamente, viajou entre vários séculos da arte e da literatura, juntando antigos e modernos.
Sem título (1921) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian
Produziu desenhos e caricaturas, contos, poemas, vitrais, manifestos, peças de teatro, pinturas, frescos, romances e relevos.
Os sempre fixes (1926) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian
Ginasta exímio, quis ser bailarino,
Figurino para o bailado A Princesa dos Sapatos de Ferro (1918) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian
fez de Diabo no bailado «A Princesa dos Sapatos de Ferro» (1918), que coreografou e para o qual desenhou os figurinos,
Sem título (1928) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian
e a ligação ao corpo, em pausa e em movimento, o corpo performativo
Retrato de Sarah Affonso (1938) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian
e o corpo recolhido, acompanharam-no toda a sua vida.
Retrato de Fernando Pessoa (1964) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian
Muito jovem, era já escritor. Esteve ligado à publicação da revista Orpheu em 1915, que marcou profundamente a modernidade portuguesa.
É dele a mais emblemática pintura de Fernando Pessoa, realizada em duas versões, em 1954 e em 1964, que retrata o poeta à mesa do café lisboeta onde escrevia.
Painel «Começar» (1968) de José de Almada NegreirosCentro de Arte Moderna Gulbenkian
Almada morreu em Lisboa, a 15 de junho de 1970.