Tesouros do Museu de Marinha

O Museu de Marinha possui um espólio de mais de 20.000 objetos, dos quais 2.500 estão expostos, pelo que este catálogo representa uma pequena amostra do que poderá encontrar no Museu.

Mapa Planisférico (1970) de Oficinas do Museu de Marinha e Alberto CutileiroMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Mapa Planisférico

Mapa que ocupa a parede de fundo do átrio principal da entrada do Museu de Marinha, no qual estão delimitadas as linhas referentes ao “Tratado de Tordesilhas” e as principais rotas marítimas efetuadas pelos navegadores portugueses. 

Estátua do Infante D. Henrique (c. 1901 - c. 2000) de Leopoldo Neves de AlmeidaMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Estátua do Infante D. Henrique

Com uma estátua situada no centro da entrada principal do Museu de Marinha, rodeada pelos navegadores portugueses que sob sua orientação iniciaram a “aventura atlântica”, D. Henrique “O Navegador”, é uma das figuras mais emblemáticas da história de Portugal sendo considerado o arquiteto dos Descobrimentos.

Caravela Latina (1956) de Oficinas do Museu de MarinhaMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Caravela Latina

Os avanços da construção naval portuguesa durante os Descobrimentos foram essenciais para o sucesso das viagens exploratórias durante este período. Nestes avanços a Caravela Latina tem um lugar paradigmático e é, ainda hoje, um importante símbolo da navegação portuguesa.

Arcanjo S. Rafael (1947) de Sem informaçãoMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Arcanjo de S. Rafael

Esculpida em madeira, esta estatueta fez parte de uma das viagens mais importantes da história marítima portuguesa e mundial, a descoberta do caminho marítimo para a Índia em 1498. É o testemunho material mais importante da armada que realizou esta viagem, comandada por Vasco da Gama.

Astrolábio "Atocha III" (1605) de Agostinho de Goes RaposoMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Astrolábio "Atocha III"

O desenvolvimento da navegação astronómica foi fundamental para o incremento da segurança das viagens oceânicas levadas a cabo pelos portugueses no período dos Descobrimentos. Atualmente, o Museu de Marinha possui uma das mais ricas coleções de astrolábios náuticos em exibição no mundo.  

Planisfério Anónimo de 1502, o "Mapa de Cantino" (1502) de AnónimoMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Planisfério Anónimo de 1502, o "Mapa de Cantino"

Cópia do pergaminho original existente na Biblioteca Estense de Modena, em Itália. Através deste mapa fica claro o alcance dos Descobrimentos Portugueses, mostrando como em pouco menos de 100 anos os portugueses aumentaram o seu conhecimento geográfico ao ponto de criarem um mapa mundo em que as terras, pessoas, fauna e flora representadas são reconhecíveis em parte, pelos padrões de hoje. É a primeira representação gráfica do Brasil.

Nau da Carreira da Índia "Madre Deus" (2000) de António Marques da Silva e Ferdinando Oliveira SimõesMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Nau da Carreira da Índia "Madre Deus"

Foi a maior Nau portuguesa a realizar a rota da Carreira da Índia e um dos maiores navios de Portugal e do Mundo, aquando da sua construção. Na sua última viagem foi capturada por corsários ingleses que, fascinados com sua magnitude, levaram o navio de volta à Inglaterra.

Pintura da "Batalha Naval do Cabo de S. Vicente" (1842) de Morel FatioMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Pintura da Batalha Naval do Cabo de S. Vicente

No dia 5 de julho de 1833, no contexto da guerra civil portuguesa, travou-se uma batalha naval no Cabo de São Vicente, entre as forças liberais e miguelistas, tendo também sido o último exclusivamente travado entre navios de vela da Marinha Portuguesa.

Fragata "D. Fernando II e Glória" (c. 1901 - c. 2000) de Oficinas SeixasMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Fragata "D. Fernando II e Glória"

Construída no Estaleiro Real de Damão (Estado da Índia), entre 1832 e 1845, foi o último navio exclusivamente à vela da Marinha Portuguesa e a última “Nau” da “Carreira da Índia” que efetuou a rota que ligava Portugal ao Oceano Índico, durante três séculos.

Cruzador "Adamastor" (c. 1901 - c. 2000) de Oficinas SeixasMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Cruzador "Adamastor"

Construído no Estaleiro Fratelli Orlando, em Livorno, foi um navio de guerra fortemente armado, que surgiu em finais do século XIX, consequência da necessidade de renovação da frota naval. Teve um papel fundamental em diversos períodos de relevo na história do país, como na Implantação da República.

Bandeira da Revolução Republicana (1910) de Sem informaçãoMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Bandeira da Revolução Republicana

Bandeira republicana içada a bordo do cruzador “Adamastor”, ato que iniciava o início da revolução. A República Portuguesa foi proclamada no dia 5 de outubro de 1910, colocando um fim ao regime monárquico que vigorava desde o início da nacionalidade.

Salva-vidas do caça-minas "Augusto de Castilho" (1918) de Sem informaçãoMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Salva-vidas do caça-minas "Augusto de Castilho"

Baleeira que transportou parte dos sobreviventes do combate entre o caça-minas "Augusto de Castilho" e o submarino alemão U-139. Combate ocorrido a 14 de outubro de 1918, e no qual perdeu a vida o comandante do "Augusto Castilho", o Primeiro-tenente Carvalho de Araújo, assim como outros seis elementos da guarnição. O U-139 era comandado por Lothar von Arnauld de la Perière, o maior às submarino de todos os tempos.

Lancha "Vega" (1965) de Oficinas do Museu de MarinhaMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Lancha "Vega"

Aumentada ao efetivo da Armada, em 10 de dezembro de 1959, esta esteve presente num dos últimos combates navais da Marinha Portuguesa na Índia, aquando da invasão, pela União Indiana, do territórios do Estado Português.

Bote Cacilheiro "Boa Viagem" (c. 1901 - c. 2000) de Oficinas SeixasMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Bote Cacilheiro "Boa Viagem"

Os cursos de água foram, até muito recentemente, as vias de comunicação preferenciais para ligar pessoas e locais e um dos modelos que melhor representa este passado recente é o bote Cacilheiro que, ainda hoje, dá nome à embarcação que faz a ligação fluvial entre as margens do rio Tejo.

Lugre "Argus" (1938) de Amadeu Marques e Luís António MarquesMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Lugre "Argus"

Construído em 1938 nos estaleiros Haan Oerlmans, na Holanda, para a Parceria Geral de Pescarias Ltdª, o lugre Argus representa a continuação da construção de navios metálicos para a pesca longínqua em Portugal, nomeadamente, de um dos alimentos que ainda hoje marca presença nas mesas portuguesas, o bacalhau.

Lancha ou Galeão da Nazaré (c. 1901 - c. 2000) de Oficinas SeixasMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Lancha ou Galeão da Nazaré

A pesca costeira é um de pesca que se realiza, por norma, com a costa à vista, sendo esta, uma muito antiga, um tipo de pesca anterior à própria existência de Portugal, que se mantém nos dias de hoje e faz parte da tradição portuguesa.

Muleta do Tejo (c. 1901 - c. 2000) de Sem informaçãoMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Muleta do Tejo

Surgiu no século XVII e foi uma embarcação de pesca utilizada pelos pescadores dos esteiros da margem sul do rio Tejo (Seixal, Barreiro e Moita), que atravessavam a barra para lançar redes entre o Cabo da Rocha e o Cabo Espichel.

Camarinhas Reais do iate "Amélia" (1901) de Ramage & FergusonMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Camarinhas Reais do iate "Amélia"

Esta sala, considerada um dos espaços mais vistosos do Museu de Marinha, é dedicada às Camarinhas Reais do iate Amélia e onde podemos observar os luxuosos alojamentos destinados ao rei D. Carlos e à rainha D. Amélia no iate. Estas camarinhas foram retiradas de bordo dessa embarcação quando foi abatida em 1938.

Toque para explorar

Camarinha do Rei

Toque para explorar

Camarinha da Rainha

Bergantim Real (1780) de Torcato José ClavinaMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Bergantim Real

Uma das peças mais imponentes do pavilhão das galeotas e um dos elementos mais importantes do espólio do museu de marinha, esta embarcação real construída no final do século XVIII, ajuda a entender a forte ligação que sempre existiu entre as famílias reais e o mar.

Bergantim Real (1780) de Torcato José ClavinaMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Vista do interior do Bergantim Real.

Bergantim Real (1780) de Torcato José ClavinaMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Outra perspetiva do interior da Camarinha Real do Bergantim Real.

Bergantim Real (1780) de Torcato José ClavinaMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Vista do interior da Camarinha Real do Bergantim Real.

Hidroavião "Fairey III D" «Santa Cruz» (1921) de Fairey Aviation Company LimitedMuseu de Marinha, um Mundo de Descobertas

Hidroavião "Fairey III D" «Santa Cruz»

Foi o terceiro hidroavião do tipo “Fairey” (Nº17) utilizado na Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul, protagonizada por Gago Coutinho e Sacadura Cabral. Foi transportado de Lisboa para a ilha Fernando de Noronha em junho de 1922, completando então a ligação entre Lisboa-Rio de Janeiro, pelo ar. Depois do sucesso da travessia foi batizado "Santa Cruz".

Créditos: todos os meios
Em alguns casos, é possível que a história em destaque tenha sido criada por terceiros independentes, podendo nem sempre refletir as visões das instituições, listadas abaixo, que forneceram o conteúdo.
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