Banner da exposição Sonhando com Paulo Freire, a educação que queremos (2012)Biblioteca Nacional de Brasília
Sonhando com Paulo Freire
Paulo Freire, educador e filósofo, foi considerado um dos principais pensadores da história da pedagogia mundial, influenciando o movimento chamado pedagogia crítica. Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o estudante assimilaria o objeto de análise fazendo ele próprio seu caminho, em vez de passivamente acompanhar o método educacional que lhe fosse imposto.
Hall de acesso à exposição Sonhando com Paulo Freire (2012)Biblioteca Nacional de Brasília
Freire ganhou 41 títulos de doutor honoris causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford. Foi preso em 1964, exilou-se depois no Chile e percorreu vários países, sempre levando seu modelo de alfabetização. Retornou ao Brasil em 1979, após a publicação da Lei da Anistia.
Salão educativo da exposição Sonhando com Paulo Freire (2012)Biblioteca Nacional de Brasília
Público na exposição Arpilleras da Resistência Política Chilena (2012)Biblioteca Nacional de Brasília
Exposição Arpilleras da Resistência Politica Chilena
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) sediou no período de 22 a 29 de março de 2012, a exposição itinerante Arpilleras da Resistência Política Chilena.
Obra da exposição "Arpilleras da Resistência Política Chilena" (2012)Biblioteca Nacional de Brasília
A mostra trouxe 27 arpilleras - trabalhos têxteis de bordados em pano rústico, medindo em média 60x60cm - relacionadas com a resistência política no Chile na época da ditadura militar.
Arpillera parte da exposição "Arpilleras da Resistência Política Chilena" (2012)Biblioteca Nacional de Brasília
Durante a ditadura militar chilena, que durou de 1973 a 1989, muitas denúncias sobre os problemas políticos e sociais enfrentados no país eram feitas por mulheres por meio de arpilleras. Clara Politi, produtora da exposição, conta que as arpilleras desta coleção nasceram das mãos de mulheres que estiveram presas, ou cujos maridos ou filhos tinham sido presos, torturados ou assassinados durante a ditadura.
Obra da exposição "Arpilleras da Resistência Política Chilena" (2012)Biblioteca Nacional de Brasília
Inicialmente uma obra de artesanato popular, estas peças acabaram tendo não só valor artístico como serviram para ajudar financeiramente estas mulheres que se uniam em grupos de trabalho, comunidades artesãs ou entidades da sociedade civil. "Desta maneira, além da tentativa de denunciar dentro do próprio país e também para os estrangeiros as situações de falta de liberdade e privações pelas quais estavam passando essas mulheres conseguiam reforçar o sustento da família com o que elas confeccionavam"
Guia da exposição Arpilleras da Resistência Política Chilena (2012)Biblioteca Nacional de Brasília
As arpilleras que pertencem à pesquisadora chilena Roberta Bacic, curadora da exposição. Nascida em 1949, ela já montou mais de trinta exposições de arpilleras pelo mundo, em países como Japão, Estados Unidos e França. A primeira delas foi realizada em 2008, na na Irlanda do Norte, onde a curadora reside desde 2004. A exposição foi contemplada pelo edital "Marcas da Memória", patrocinado pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.
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