Teoria da Arte como Expressão (Expressivismo)
A arte deriva do latim “ars” e do grego “teknê” que quer dizer técnica/habilidade e é a criação intencional do artista. O longo deste período foram estudadas várias teorias sobre a natureza da arte que tentaram definir as características comuns a todas as obras de arte, sendo elas a teoria da arte como imitação, a teoria da arte como expressão e a teoria formalista. Nesta galeria vamos abordar apenas a Teoria da Arte como Expressão dando a conhecer um pouco acerca desta e mostrando alguns exemplos de obras de arte que se enquadram nesta teoria. Juntamente com cada obra, vem um texto interpretativo relacionado com a mesma e com o seu criador que pretende explicitar a relação que cada obra tem com esta teoria. Por fim, sugerimos também a visualização de um vídeo escolhido por nós. Segundo a teoria expressivista defendida pelo escritor russo L. Tolstoi, as obras de arte são a expressão e comunicação intencional de um sentimento vivido pelo artista para provocar o mesmo sentimento no público receptor, ou seja, não há arte quando o espetador não sente qualquer emoção ou quando a que sente não é idêntica à do artista. Sendo o critério de apreciação do valor da obra de arte baseado na capacidade de comunicar e de suscitar a mesma emoção no público receptor. Algumas das caraterísticas do expressivismo são a transmissão de sentimentos humanos e intensas emoções por parte das obras, a deformação da realidade para expressar de forma subjectiva a natureza e o ser humano, dando primazia à forma como ele próprio vê a realidade, o uso de cores vibrantes e jogos de luz e a distorção intencional das imagens. Há também uma preferência para transmitir sensações relacionadas com o trágico e o sombrio. Alguns dos argumentos que fundamentam esta teoria são o facto de uma pintura ter sempre de expressar algum sentimento e de a marca da arte estar na capacidade para imaginar uma emoção e no talento para expressá-la, o artista criar intencionalmente a obra com o objetivo de provocar uma emoção específica no seu recetor e o facto de a emoção estética sentida pelo espectador aquando da contemplação desinteressada ser idêntica à emoção expressa pelo criador.