A 3º Sgt Poliana Okimoto nadou no mar de Copacabana por quase duas horas, praticamente todo o tempo entre as primeiras colocadas com quem disputava a maratona aquática da Olimpíada Rio 2016. Na reta final, por apenas dois segundos de diferença, chegou em quarto lugar. Terminou a prova triste, porém, serena. Apesar de ter ficado fora do pódio, tinha tido sua melhor participação olímpica. Deixava no passado o pesadelo de Londres 2012, quando saiu carregada numa maca do rio Serpentine após desmaiar devido a uma hipotermia, provocada pela temperatura fria da água.
Aos 33 anos, mesmo sem a medalha, coroava sua trajetória na história dos Jogos Olímpicos ainda melhor que em sua estreia em Pequim, à época com 25 anos, quando chegou em sétimo lugar. Mas minutos depois, uma reviravolta mudaria pra sempre o seu currículo. A francesa Aurelie Muller foi desclassificada por ter dado uma braçada na adversária italiana e, assim, Poliana Okimoto herdava o bronze olímpico, conquistado 20 anos após sua primeira escalação para representar o Brasil em uma competição. Foi às lágrimas: era a redenção que esperava.
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