“São as séries dos móveis. Na obra “Cavalo”, por exemplo, não é o cavalo que me interessa, mas o sentar. Eu chamo as esculturas de “esculturas performativas”, eu as ataquei, ou as mudei ou as transferi com o meu corpo para ser outra coisa. Então eu uso muitos móveis e faço algo que nunca aconteceria com eles, como por exemplo um “aparador”, ele jamais encolheria e você nunca iria sentar sobre ele desse jeito específico.
Com “Terra Lamacenta” por exemplo, alguém passou por cima do móvel com um veículo e era macio e eu gosto dessa conexão, gosto da conexão poética. Quando eu chamo isso de “Cavalo” e você vê alguém que está sentado aí com um sapato de cada lado, esse cavalo, essa atitude de equitação em combinação com os móveis, isso trouxe algo que eu gostei. ” – Erwin Wurm