“Alguns o consideram um impostor. Estudiosos tentam explicá-lo cientificamente. Religiosos dizem apenas: é a fé que o faz curar. Para os que já foram a Congonhas do Campo, Minas Gerais, tratar-se com ele, e para os que acreditam em seu poder de curar, Arigó é a última esperança.” (reportagem publicada em junho de 1967, com texto de Roberto Freire)
Em março de 1967, Claudia viajou a Congonhas do Campo, Minas Gerais, para acompanhar as atividades de José Pedro de Freitas, conhecido como Zé Arigó. Gente de todo o país e de nações vizinhas acorria ao médium-curandeiro para tratar males diversos, em consultas que não chegavam a durar 60 segundos. Sem formação médica, Arigó ganhou as manchetes com as cirurgias em que enfiava uma faca entre a pálpebra e o globo ocular do paciente, procedimento registrado por Claudia de maneira cinematográfica.