No final de 1912, antes de vir ao Brasil, onde fez duas exposições no ano seguinte, Segall vai à Holanda. Ele deixou registrado, no texto autobiográfico “Minhas recordações”, este relato: “Em Amsterdã tive acesso ao famoso e pitoresco asilo de velhos, no qual pude trabalhar diariamente durante semanas, desenhando e pintando incansavelmente criaturas humanas”. Em outros trabalhos dessa época, entre 1909 e 1913, vê-se o mesmo tratamento das sombras e luzes. A iluminação indireta, filtrada pelas janelas, reforça a dramaticidade da cena e é indicativa da admiração do artista pela pintura flamenga. Há também uma versão a óleo desse mesmo asilo de velhos. Este pastel participou da exposição que Segall realizou em São Paulo e Campinas, em 1913.
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