Os carretéis, brinquedos de infância, que segundo Iberê Camargo eram “impregnados de conteúdos” do seu mundo, ocuparam durante um tempo o seu imaginário artístico. A experiência europeia ampliara os modos de ver e sua gestualidade. A gravura passará a ser, além da pintura, um terreno fértil de criação e experimentação. Nesta obra, carretéis e frutas se equilibram sobre uma superfície plana. Nuanças de claro e escuro se fazem através do controle da tinta no ato da impressão. Os planos são diferentes e quase se fundem na ausência de uma perspectiva aplicada à composição.
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