A presença de um solar no contexto da paisagem rural portuguesa exerce um grande fascínio. Situado isoladamente ou incluído na malha de pequenos aglomerados, o solar ou casa nobre dos séculos XVII e XVIII tem valores estéticos muito próprios. A sua escala que, em muitos casos, não ultrapassa de uma forma acentuada a escala das construções que lhe estão próximas, a horizontalidade, a existência de um jardim e, muito frequentemente, de uma parcela da propriedade agrícola que lhe está associada, conferem-lhe um encanto que a passagem do tempo foi acentuando.