Através de uma parceria com o próprio artista, o IMS assumiu a proteção e preservação das obras fotográficas de Thomaz Farkas, que compreende mais de 34.000 imagens que vão desde 1940-1990. Uma figura multifacetada que também fez uma marca profunda na cena cultural brasileira como um homem de negócios - na direção da Fotoptica, empresa que herdou de seu pai - e um homem de cinema, Farkas compôs uma vasta obra fotográfica com uma voz forte autoral que ser apreciado no seu conjunto só no final de sua vida, na década de 1990.
A principal influência de Farkas, na época, foi o movimento americano de fotografia direta, representada por figuras como Paul Strand (1890-1976), Ansel Adams (1902-1984), e Edward Weston (1886-1964), com quem Farkas veio a corresponder. Seu principal assunto na década de 1940 foi a cidade de São Paulo, uma vez que passou por um processo acelerado de modernização; ele abordou-lo em busca de composições novas e inesperadas, pressagiando a arte construtivista da próxima década com seu abstracionismo geométrico. Ao mesmo tempo, ele experimentou imagens surrealistas.