Situada em frente à freguesia de Crestuma (Vila Nova de Gaia), onde a indústria do ferro se tinha fixado em meados do século XIX, a fábrica cresceu organicamente. Adaptada às condições do terreno (em socalcos) e à disponibilidade das matérias locais, os volumes construídos empregaram madeira e xisto. A localização favorecia, ainda, a aquisição de areia fluvial que era adaptada e utilizada na fundição.
A descentralização fábrica-escritório constituiu um dos fatores favoráveis ao crescimento destas empresas. Afastadas do núcleo histórico densamente construído, as fábricas instalavam-se em terrenos mais baratos e com possibilidade de expansão, acessíveis através do rio.