A natureza primordial e turbulenta do rio Douro, um rio de águas indomáveis, de secos e baixios, cujo caudal apresentava grandes variações ao longo do ano, foi drasticamente transformada pela construção das barragens hidroelétricas. De um rio de mau navegar, como escreveu Almeida Garret (1799-1854), a um Douro de águas calmas que convida à contemplação da natureza e à viagem, construiu-se um território que atualmente oferece singulares valores paisagísticos.