Os comboios circulam sobre a estrutura da via férrea. É composta por dois carris de ferro, colocados em paralelo e fixos sobre as travessas, as quais assentam sobre a camada de balastro (pedra). A bitola, ou largura da via, é a distância entre os dois carris. Esta pode ser larga ou estreita, existindo diferentes distâncias em cada tipo. Nem todos os caminhos de ferro são iguais, podendo variar de componentes ou de bitola entre diferentes países, regiões ou locais. Em Portugal e em Espanha, grande parte da rede encontra-se construída em bitola ibérica (via larga de 1668 mm entre carris). Já nos restantes países da Europa, encontramos mais frequentemente a bitola europeia (1435 mm entre carris). Contudo, encontramos exemplos de via estreita um pouco por toda a parte. É o caso das minas, com linhas em bitola mineira ou industrial (600 mm) ou linhas de bitola métrica (1000 mm), muitas vezes construídas em zonas com relevo irregular, como é o caso em Portugal das linhas a norte da Linha do Douro.
Popularmente conhecida no meio ferroviário por gueija, a régua de bitola permite manter a largura da via dentro dos limites de tolerância regulamentares. É utilizada na aferição e
correção da distância entre carris – a bitola da via-, e inclinação dos carris. Existem gueijas de via larga, para aferir a bitola de 1668mm e gueijas de via estreita, para bitola de 1000mm.
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