Desde o seu início, no século 19, o caminho de ferro contribuiu para o aparecimento de novas profissões, definidas pela atividade ferroviária. Assim, emerge uma nova classe socioprofissional constituída pelos ferroviários.
Os ferroviários desempenham tarefas como o abastecimento das locomotivas com água e carvão, asseguram a manutenção e conservação da via, o controlo de tráfego nas estações e apeadeiros, e a sinalização e segurança na circulação. O grau de especialização de mão de obra qualificada incluía operários, maquinistas, fogueiros, guardas de passagens de nível, manobradores, chefes de estação, revisores, engenheiros, entre muitos outros.
Uma das profissões em destaque era a de revisor de bilhetes ou “pica”, como ficaria vulgarmente conhecida. Compete ao revisor verificar se todos os passageiros estão munidos de bilhete ou documento válido para viajar e se são utilizados nos dias, comboios, classes e percursos devidos. Cabia-lhes ainda fazer, sempre que necessário, a cobrança de tarifas a bordo. No dia a dia, o revisor faz-se acompanhar pelo seus instrumentos de trabalho: a mala que transporta os bilhetes e o alicate de revisor.
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