Juliana Stein (Passo Fundo-RS, Brasil, 1970). A graduação em Psicologia preparou o olhar de Juliana Stein, que se dedica à fotografia desde a década de 1990. Em "Nada parece ser verdadeiro que não possa parecer falso" ela cria um jogo de palavras sobre a verdade, falsidade, ilusão e desilusão. Através de um vendedor de algodão-doce fantasiado de Piu-Piu para atrair as crianças, ela mostra um símbolo que se transforma. Aqui, a felicidade paradisíaca da infância, imersa na fantasia dos desenhos animados, dá lugar aos imperativos da sobrevivência, que transforma o antigo símbolo de conforto, sonho e segurança, num símbolo de trabalho, desconforto e, ainda que digno, de vexame.