No começo da década de 1980 Leda Catunda cursa licenciatura em artes plásticas na FAAP. Expõe pela primeira vez no XI Salão de Arte Jovem, em Santos (1981), e participa de outras mostras coletivas no mesmo ano em São Paulo. Em 1983 realiza a exposição “Pintura como meio”, no MAC-USP, e participa, em 1984, da exposição “Como vai você, geração 80?”, no Parque Lage, no Rio de Janeiro. Expõe em quatro edições da Bienal de São Paulo (1983, 1985, 1994 e 2018); no Panorama da Arte Brasileira, no MAM-SP (1989); na 3ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre (2001), entre outras mostras nacionais e internacionais. Atualmente, vive e trabalha em São Paulo.
Em seu trabalho, Catunda traz desde as cores e formas arredondadas da pintura de Tarsila do Amaral (1886-1973) aos volumes macios de Antonio Dias (1944-2018), incluindo referências ao kitsch e ao trabalho artesanal com tecido. No início da década de 1980, Leda desenvolve um processo de pintura que chama de vedação, em que aplica tinta sobre determinadas partes de uma superfície estampada, deixando outras partes visíveis. O uso de toalhas, cobertores e até colchões nesses primeiros trabalhos aponta para a qualidade de objeto, incorporada em sua produção a partir de 1990, utilizando ainda almofadinhas, enchimentos, babados e retalhos.
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